Mercado de cibersegurança deve crescer, mas companhias continuam investindo em aquisições de produtos pontuais.
De acordo com dados recentes da IDC Brasil, o mercado de tecnologia de cibersegurança deve crescer 9% apenas no Brasil em 2018, em razão do impacto dos ataques do último ano. Apesar disso, 72% das empresas devem manter a estratégia de aquisições de produtos para proteção de problemas pontuais.
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O dado é do Relatório Anual de Cibersegurança 2018 da Cisco e aponta que as empresas não contam com uma estratégia de segurança. “Alguns clientes negligenciam até mesmo o firewall, preferindo não atualizá-los ou acreditando que um discreto uso já é o suficiente”, explica Ghassan Dreibi, diretor de Cibersegurança para a América Latina da Cisco.
Outra preocupação é que na complexidade de gerenciamento em ambientes com soluções de diferentes empresas. Sem a devida comunicação entre as plataformas, podem surgir brechas e todo o investimento feito é perdido.
Mas há luz no fim do túnel. As empresas estão passando a entender que o método tradicional não vai resolver o problema e a adoção de plataformas colaborativas tendem a crescer, segundo o especialista.
“Os outros 28% da pesquisa tentam ter uma segurança integrada”, diz. “Com uma estratégia de cibersegurança planejada e visando a integração, é possível economizar mais. Frente a um momento onde os orçamentos para a área não são os ideias, essa abordagem é o método certo”, diz.
Outro ponto de atenção das empresas será a adoção de plataformas colaborativas, que possam conversar entre si independentemente de seu fornecedor. “As empresas entendem que o tradicional não resolve o problema”, diz Dreibi. Apesar disso, 72% das empresas ainda apostam em aquisições de segurança pontuais. “O restante aposta em uma segurança integrada e planejada.”