Iniciativa representa um avanço dos investimentos da empresa em segurança cibernética na região.
A Microsoft inaugura, em Brasília (DF), o seu 1º Centro de Transparência da América Latina. O espaço foi construído para promover a computação confiável e segura e atender a necessidades específicas de segurança do setor público.
Existem Centros de Transparência da Microsoft em quatro regiões do mundo. O primeiro deles foi lançado em 2014, na sede da empresa, em Redmond, Washington, na América do Norte. No ano seguinte, na Europa, foi inaugurado o de Bruxelas, Bélgica, e no início de outubro, o de Singapura, para apoiar a Ásia. Agora, no Brasil, o novo Centro de Transparência atenderá aos governos de vários países da América Latina, incluindo Argentina, Chile, Colômbia e México. Também foi anunciado neste ano que será aberto o da China, em Beijing.
Microsoft cria área de Justiça e Segurança Pública no Brasil
Os Centros de Transparência são uma extensão do histórico Programa de Segurança de Governo da Microsoft e um pilar fundamental do compromisso de integridade da empresa em relação a seus produtos e serviços.
Cerca de 40 países e organizações internacionais já participam do programa, incluindo o Brasil, que proporciona aos participantes a oportunidade de revisar o código-fonte dos produtos Microsoft para atestar sua segurança e confiabilidade.
O programa também permite que os governos tenham acesso a importantes informações relacionadas à segurança cibernética de programas da Microsoft com foco em inteligência, proteção contra malwares (ameaças online) e segurança para combater os crimes cibernéticos.
No Brasil, a parceria será estendida com a adesão ao Programa de Segurança do Governo pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, em protocolo de intenções assinado pelo Secretário de Tecnologia da Informação, Marcelo Pagotti.
“O nosso Centro de Transparência no Brasil atenderá a toda a região da América Latina e aos países do Caribe e amplia a nossa responsabilidade e o nosso compromisso de levar transparência, privacidade e controle, segurança e conformidade para nossas tecnologias. Ele faz parte do nosso Programa de Segurança de Governo, o qual visa colaborar na proteção de cidadãos, serviços públicos e da infraestrutura nacional contra ameaças cibernéticas, além de exercer um papel importante na proteção, detecção e resposta a ameaças digitais”, afirma Toni Townes-Whitley, vice-presidente corporativa de Setor Público da Microsoft.
Antes dos Centros de Transparência, a Microsoft já fornecia informações sobre segurança cibernética por meio de algumas iniciativas, como o Cyber Threat Intelligence Program (CTIP), o Security Cooperation Program (SCP), o Microsoft Malware Protection Center, e o Microsoft Security Response Center, que agora estão reunidas no Programa de Segurança de Governo (GSP).
“Governos, empresas e cidadãos da América Latina estão adotando a transformação digital e, diante da crescente sofisticação dos ataques cibernéticos, a segurança cibernética torna-se uma missão crítica. A nossa missão é empoderar cada usuário e organização no planeta para alcançar mais, e, para isso, precisam confiar na tecnologia que usam”, afirma Cesar Cernuda, presidente da Microsoft para a América Latina.