Executado pela Comba Telecom, o projeto de modernização da rede de telecomunicações que o MetrôRio vem desenvolvendo em parceria com as quatro operadoras de telefonia – dentre elas Claro, Tim, Vivo – deve entrar na etapa final das obras da fase três nos próximos meses. O projeto foi dividido em quatro fases e tem previsão de conclusão até julho de 2022.
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Ao todo, serão cerca de 35 km com a conexão por fibra óptica interligando, por meio de um Sistema de Antenas Distribuídas (DAS), todas as 26 estações, galerias e túneis das Linhas 1, 2 e 4 do metrô carioca. O sistema DAS vai melhorar não só a cobertura e a qualidade do sinal de celular e internet 4G.
A terceira fase do projeto contempla as estações Flamengo, Botafogo, Cardeal Arcoverde, Siqueira Campos, Cantagalo e General Osório. A expectativa é que a implantação do sistema nesse trecho do metrô esteja concluída no segundo semestre de 2021. As duas primeiras etapas, que já estão com o serviço disponível, cobrem o trecho entre as estações Uruguai e Largo do Machado. Já a fase quatro, que abrange o trecho entre as estações Nossa Senhora da Paz e Jardim Oceânico, está prevista para ser concluída até março do ano que vem.
De acordo com o CEO da Comba Brasil, Johnny Brito, o projeto do MetrôRio tem dinâmicas próprias, o que, segundo ele, o torna extremamente desafiador. “Mas, como sempre, nosso time de profissionais é ultra qualificado e está entregando o melhor resultado em todas as áreas e fases do trabalho.”
O executivo ressalta que a Comba é conhecida internacionalmente por oferecer soluções completas e customizadas para grandes projetos de engenharia, no Brasil e no mundo, “sempre com o intuito de facilitar a comunicação entre as pessoas, melhorar a experiência do usuário e consequentemente tornar o mundo mais inclusivo através do acesso à telefonia e internet”. “Para nós é um imenso prazer trabalhar em conjunto com o MetrôRio e todas as operadoras envolvidas, e conectar os usuários do metrô em uma das mais importantes cidades do mundo”, completa.
Para a implantação do DAS, a Comba Telecom, que responde desde o serviço de consultoria, projeto de engenharia, fornecimento do sistema até a execução das obras civis, teve de refazer toda a infraestrutura, começando do zero. “Hoje, nas estações do metrô, cada operadora tem o seu próprio equipamento, o seu cabo e sua antena, o que causa muitos problemas de transmissão do sinal”, explica Omar Wahed, gerente de projetos da Comba Telecom.
Segundo ele, estão sendo instaladas novas antenas multibanda, cabos ópticos, receptores e transmissores, que serão conectados às estações radiobase das operadoras. No total, serão implantados 70 km de cabo óptico, que será compartilhado pelas operadoras nas áreas subterrâneas do metrô, o que vai permitir a ampliação do sinal para a telefonia móvel, tanto para ligações como para acesso à internet, explica Wahed. A rede DAS também vai interligar os setores remotos com os mezaninos e plataformas das estações por meio de equipamentos que aumentam o alcance da cobertura do sinal de telefonia.
Wahed ressalta que, por conta da complexidade do projeto e para evitar impactos na operação do metrô, as intervenções estão sendo realizadas durante a madrugada. “É um trabalho desafiador. Nós temos aproximadamente 40 funcionários por noite trabalhando em uma janela noturna de 1 hora e meia. Portanto, não pode haver atrasos. Se atrasar, não temos como recuperar o tempo perdido”, diz ele, ao ressaltar a importância do projeto para os usuários do metrô. “Quando estiver totalmente concluído, os usuários terão um sinal de celular de melhor qualidade, inclusive para acessar streaming de vídeo e a internet. Eles ficarão mais conectados, seja nas estações, seja dentro dos trens”, afirma.
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