No entanto, Brasil ainda está longe das médias mundiais.
O trabalho home office no Brasil tem crescido. Segundo análise da Top Empolyers. 15% das empresas brasileiras já permitem que alguns colaboradores trabalhem de casa, sendo que a média brasileira cresceu 150% no comparativo anual.
No entanto, o número ainda é baixo se comparado com países como o Reino Unido, que tem um dos mais elevados índices, com 65%; seguido pela Holanda, com 60%, e de 58% na Alemanha, segundo o mesmo estudo.
Para Fabiane Panaro, responsável pela Top Employers no Brasil, a mudança mostra que as empresas brasileiras estão se adaptando ao novo trabalhador, às novas realidades da sociedade e do mercado de trabalho. “As tecnologias estão aproximando as pessoas, ao mesmo tempo em que o trânsito e os custos de locomoção dificultam os trajetos. Assim as empresas estão encontrando meios de seguirem produzindo, mantendo o colaborador ativo e alinhado com a companhia”, finaliza Panaro.
No entanto, os pesquisadores Kimberly Elsbach e Daniel Cable, da Universidade da Califórnia e da London Business School, concluíram que quem trabalha de casa tem menos chances de ser promovido. A justificativa é que colaboradores presenciais são mais lembrados entre os grupos que cumprem seus horários e os que excedem suas jornadas. O tempo que a pessoa passa no escritório afeta a sua avaliação e facilita futuras promoções.