Origem das transações não são rastreáveis.
O diretor de TIC da Agência Estadual de Tecnologia da Informação de Pernambuco, Romero Wanderley Guimarães, analisa que a adoção do IPv6 é uma necessidade para o Governo do Estado, “porque hoje não há endereços suficientes para identificar cada estação de trabalho dos órgãos públicos: é preciso usar um IP geral em cada prédio, o que faz com que tenhamos grande dificuldade em identificar a estação de trabalho que realiza cada transação usando o nosso acesso central à Internet”.
Em 2010 técnicos e gerentes do órgão pernambucano fizeram treinamentos em São Paulo e Brasília sobre os desafios e vantagens da adoção do IPv6. “Eles estão promovendo discussões entre os técnicos dos diversos órgãos do Poder Executivo Estadual, para identificar gargalos e problemas e já discutir alternativas que possam superar estes obstáculos”.
O Governo de Pernambuco já especificou para a nova contratação em andamento da Rede Corporativa de Dados, voz e imagem do Governo (PE-Conectado, a nova versão da rede PE-Multidigital), a previsão de uso do IPv6. “Assim que for definida a contratação, faremos reuniões com a contratada para definir um cronograma e um planejamento da migração do IPv4 para o IPv6”.
A expectativa é começar a migração ainda em 2011, mas “ainda não é possível estabelecer um calendário: dependemos de definições a serem feitas em conjunto com o fornecedor dos serviços da rede Corporativa”.