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Pesquisa detecta aumento da violação de dados e ataques

Infecção e spams persistem.

A Fortinet, provedora de soluções de gerenciamento unificado de ameaças (UTM), constata em seu mais recente relatório de cenário que o mais proeminente vírus detectado em junho foi, mais uma vez, o Fraudload.OR, que muitas vezes se disfarça sob a forma de falsos programas, embora também tenha a capacidade de baixar outros trojans e malwares para um sistema infectado. Ele é responsável por mais de um terço de novos incidentes malware durante as últimas semanas.

Este vírus tem sido muito ativo durante quase dois meses, sem dúvida alimentado pelo sucesso dos carregadores FakeAV como o Fraudload.OR percebeu. Recentemente, contas bancárias pertencentes a um operador FakeAV foram congeladas por um procurador distrital dos Estados Unidos. Cerca de 15 milhões de dólares estavam nessas contas, ressaltando a riqueza que tais operadores podem alcançar usando um golpe há bem mais de três anos.

Entre os ataques mais verificados está o MS.IE.CSS.Self.Reference.Remote.Code.Execution (CVE-2010-3971), que afeta o Explorer 8, bem como versões anteriores e é acionado pela simples visualização de uma página web que hospeda uma folha estilo CSS malicioso. A maioria das atividades para esse ataque foi observada em meados do mês, particularmente na América do Sul e na Argélia.
O estudo detalha a violação de dados e ataques como o da Sony Europeia, atingida por outra injeção SQL; do Fundo Monetário Internacional (FMI), que sofreu uma crítica violação de dados, a atividade hacker do grupo LulzSec’s, seus ataques contínuos ao governo dos EUA, além do aumento de spam apesar de três meses em declínio.

“Medidas pró-ativas estão sendo postas em prática e os ataques de junho comprovam a importância da atualização das correções de erros para ajudar a evitar a exploração por um código malicioso”, relata Derek Manky, estrategista de segurança sênior da empresa. “Também é importante empregar uma solução de IPS para ajudar a bloquear os códigos maliciosos que buscam explorar um software vulnerável e um firewall para ajudar a proteger o público frente aos recursos digitais”.

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