Uma pesquisa da consultoria Ovum, realizada a pedido da Fico, companhia de análises preditivas e ciência de dados, indica que 62% das empresas brasileiras vão aumentar o investimento em cibersegurança no próximo ano, enquanto 38% pretende manter o mesmo valor. Em contrapartida, nenhuma empresa pensa em diminuir o budget.
Índice da Kroll aponta que 89% das empresas brasileiras já sofreram fraude cibernética
Os investimentos vão ser motivados principalmente pelas regulamentações (32%), como a Lei de Proteção de Dados Pessoais, pela pressão de consumidores e investidores (30%) e o aumento de ciberataques. A pesquisa foi realizada com diretores e executivos C-level da área de TI de grandes empresas dos setores de e-commerce, serviços financeiros, utilities e telecomunicações de oito países.
Setenta por cento dos executivos brasileiros também esperam que os ataques cibernéticos aumentem no próximo ano, enquanto 30% dizem que eles permanecerão no mesmo patamar. O índice mostra que o brasileiro é mais pessimista que os outros países, que possuem pequenas porcentagens de executivos acreditando na diminuição dos ataques (à exceção dos sul-africanos) e menores porcentagens no aumento (no qual a Alemanha empata com o Brasil).
A pesquisa global também indica que 36% das empresas tiveram taxas mais altas de ataques e incidentes em 2017, enquanto 56% disseram que as taxas continuam as mesmas e 8% viram cair.
