Serviços

Professora de canto com deficiência visual usa app para encontrar novos alunos

Tecnologia e recursos de acessibilidade digital permitem interação de profissional.

Aos 26 anos e deficiente visual, Marcela Mahayana encontrou na internet uma saída para garantir a independência financeira. Professora de música e canto, ela usa o aplicativo para contratação de serviços, GetNinjas, desde fevereiro de 2017 em busca de alunos em São Paulo, onde ministra as aulas. Desde então, conseguiu fidelizar quatro aprendizes e continua investindo no app para conseguir novos clientes.

Formada em canto popular, Marcela começou ainda pequena no mundo da música. Com muita determinação, ela superou todas as limitações e se destacou, indo além das expectativas para uma criança na época em que iniciou os estudos. “Após indicação do meu noivo, que queria me ajudar a encontrar uma nova fonte de renda nesse momento de crise, comecei a divulgar as aulas pelo GetNinjas. Desde o início, o resultado foi muito positivo, tanto na experiência de uso do aplicativo quanto no retorno do investimento”, conta ela.

Tecnologia amplia acessibilidade deficientes visuais no Brasil

Marcela consegue utilizar os serviços do app com independência, porque ela descobriu que poderia usá-lo junto com o Voice Over, o assistente de voz do iOS – sistema operacional dos smartphones da Apple -, que faz uma leitura guiada de toda navegação no app. “O GetNinjas é altamente compatível com o programa e fácil de manusear. Consigo entender todo conteúdo que é exibido na tela do meu celular e acessar o que preciso para pegar o contato dos clientes”, destaca Marcela. Já os usuários do GetNinjas que possuem aparelhos com Android podem acessar o Talkback, ferramenta nativa do sistema que tem a mesma função do Voice Over.

O caso da Marcela mostra como a tecnologia pode mudar e integrar a vida das pessoas. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 3,6% dos brasileiros (em torno de 9,3 milhões) possuem deficiência visual, sendo que 16% deles ficam impossibilitados de realizar atividades rotineiras, como brincar, praticar esportes ou trabalhar, dependendo do grau de intensidade da limitação visual. Embora tenha entrado em vigor a Lei Brasileira de Inclusão (LBI – Lei 13.146/2015), em 2015, ainda hoje não são todas as plataformas que se adaptaram às necessidades dessas pessoas.

 

 

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