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Rede da T-Mobile US sofre interferência de mineração de bitcoin

Frequência LTE de 700 MHz da operadora foi impactada por equipamento no Brooklyn.

A Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), o órgão regulador de telecomunicações dos Estados Unidos, entrou com uma ação contra um morador de Brooklyn (New York) que estava usando uma máquina para minerar bitcoin. O equipamento estava interferindo na rede LTE de 700 MHz da T-Mobile US na cidade.

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Em uma nota postada em seu site, a FCC diz que recebeu uma reclamação, no final de novembro de 2017, e que técnicos confirmaram que as emissões de rádio na banda de 700 MHz eram provenientes da residência daquele morador. Segundo o órgão, quando o dispositivo de mineração (um Bitcoin Antminer S5) foi desligado, a interferência cessou, o que comprovou à causa da interferência.

A T-Mobile não conversou com a Reuters sobre o assunto. No entanto, o problema ajuda a ressaltar as dificuldades que os operadores de redes sem fio estão enfrentando. A AT&T, por exemplo, disse em 2016 que sua rede sem fio sofre com interferências geradas por uma variedade de operações eletrônicas, incluindo displays de vídeo em larga escala, sistemas de iluminação industrial, luzes LED e estações de rádio FM.

Mas a situação de interferência pode tornar-se mais complexa à medida que mais dispositivos sejam conectados a redes sem fio e as redes sem fio abrangem cada vez mais bandas de frequência.

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