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Smart Pole usa a mesma infraestrutura para entregar conectividade a Wi-Fi público, iluminação e monitoramento por câmeras.
Smart Pole substitui poste tradicional por convergência de várias tecnologias (foto: divulgação RFS).
A RFS (Radio Frequency Systems), especialista em equipamentos de comunicação wireless e broadcast, aproveitou a Futurecom 2016 para lançar no mercado latino-americano o Smart Pole, uma infraestrutura de convergência para soluções de cidades inteligentes. Nele, pode-se implantar soluções de small cell, Wi-Fi público, iluminação inteligente com lâmpadas LED, monitoramento por câmeras e até mesmo tomadas para carregamento de veículos elétricos.
Conforme explica Marcos Wrobel, diretor de Vendas da RFS Brasil, o objetivo da solução é fornecer uma única estrutura para diversas soluções que precisam de conectividade. A demanda surgiu de operadoras chinesas, que queriam facilitar a implantação de projetos de Internet das Coisas (IoT).
A principal vantagem do “poste inteligente” é a inúmera capacidade de agregar novas soluções. O diretor diz que é possível, inclusive, instalar displays LED para que o pedestre busque informações sobre a localidade, a exemplo do que é feito em shoppings centers. “No futuro, quando alguém for procurar por um estabelecimento, a solução poderá se conectar com o smartphone do usuário e descobrir que ele procura por um produto, indicando um local próximo onde encontra-lo”, comenta Wrobel.
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O desafio da RFS agora é encontrar parceiros locais para que integrem soluções no Smart Pole, já que ela própria não é capaz de fornecer tudo. “Fabricamos o poste com toda a infraestrutura de cabeamento e antenas, mas não provemos a conectividade. E a operadora, por sua vez, não provê o conteúdo para os displays LED”, exemplifica.
Wrobel diz que a solução hoje é conceitual, apesar de já ter sido lançada no mercado mundial no primeiro semestre. “Atualmente, utilizamos apenas uma parte da capacidade da solução, integrando iluminação pública inteligente e conectividade Wi-Fi. Precisamos de parcerias para expandir”, aponta. Ainda segundo ele, a solução ainda não é fabricada no Brasil, mas há a capacidade de produzi-la no país.
