Estratégias

Sebrae e Ministério do Esporte firmam acordo para 2014

Por meio da parceria, serão identificadas oportunidades de negócios geradas para micro e pequenas empresas pela Copa.

O Sebrae firmou acordo de cooperação técnica com o Ministério do Esporte com o objetivo de identificar as oportunidades que serão geradas pela Copa do Mundo de 2014 para os micro e pequenos negócios brasileiros. O convênio, que tem vigência de quatro anos, fará uma aproximação do Sebrae com as Câmaras Temáticas Nacionais, que integram o Sistema de Governança da Copa do Mundo Fifa 2014.

A partir de agora, o Sebrae deverá identificar dentro dos principais investimentos programados para as 12 cidades-sede as possibilidades de negócios que podem ser aproveitadas pelas micro e pequenas empresas (MPE). As oportunidades serão disseminadas em eventos de mobilização apoiados pelo Sebrae nas cidades-sede.

O acordo foi assinado pelo presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, e pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, durante o Encontro Sebrae de Negócios-Oportunidades para 2014, realizado na sede da instituição, em Brasília. Na prática, o acordo prevê que o Sebrae identifique dentro das grandes obras possibilidades de negócios para as MPE. Por exemplo, na reforma de um estádio de uma das cidades-sede, as MPE da região podem fornecer marmitas e uniformes para funcionários da construtora. O Sebrae vai ajudar esses empreendimentos a se aproximarem das grandes.

“É evidente que teremos muitas oportunidades, mas temos de nos preparar para isso. O trem está passando e a gente precisa estar nele. Mapeamos e agora precisamos ajudar as micro e pequenas empresas a se qualificarem para que possam se tornar fornecedoras das grandes obras”, disse Luiz Barretto.

O objetivo do acordo, segundo Barretto, é elevar a participação dos micro e pequenos negócios na economia. Hoje eles respondem por cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. “Vamos ter a criação de novas empresas e o fortalecimento das atuais. A Copa deve gerar 700 mil empregos diretos e esperamos que 60% destes sejam nas micro e pequenas empresas”, destacou Barretto.

 

 

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