Com a transformação digital do setor financeiro, as questões de segurança não estão mais limitadas apenas a roubos e outros crimes físicos. A visão de segurança dos bancos teve que acompanhar o ritmo da digitalização e abarcar seu ambiente digital. No segundo episódio da nova temporada do podcast “O Futuro do Dinheiro”, os fornecedores contam como evoluíram para atender as demandas de seus clientes, sem deixar de lado a usabilidade dos clientes.
Matheus Marcondes Neto, especialista da Diebold Nixdorf, usa o exemplo da criptografia fim a fim que a empresa adota em seus caixas eletrônicos (ATM). Parecida com a tecnologia utilizada no WhatsApp, o recurso “embaralha” os dados do cartão ao ser inserido na máquina e descriptografa apenas no banco de dados da instituição financeira do cliente. Dessa forma é possível impedir a clonagem de cartão, por exemplo.
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Segundo ele, a empresa preza por usar mais inteligência em seus caixas eletrônicos, utilizando componentes de última geração que geram menos manutenção nos equipamentos e aumenta a segurança do equipamento. Isso porque o próprio ATM conta com soluções que indicam onde está a falha, o que ajuda a ter menos técnicos na rua e os consertos serem mais rápidos e assertivos.
Para Pietro Colloca, gerente técnico da Intel, a segurança se tornou prioridade para o setor de tecnologia. A Intel, por exemplo, aposta em quatro pilares: integridade de plataforma, proteção aprimorada, aceleração da criptografia e execução confiável da aplicação. Essa filosofia se encontra em todos os produtos de IoT com solução Intel, segundo o gerente.
Colloca explica que a evolução da tecnologia permitiu que os produtos do setor financeiro apresentassem uma melhor performance sem perder a segurança. Ele diz que isso foi uma busca por melhor usabilidade e Neto, da Diebold Nixdorf, complementa que a biometria é resultado dessa união da experiência de cliente com a segurança da informação. “A nova geração de componentes também ajuda na interface, com mensagens mais personalizada, aumentando a satisfação do cliente”, conclui Neto.
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