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Segurança em torres de energia e telecom: uma necessidade urgente

*Por Helcio Binelli

A segurança em torres de energia e telecomunicações é uma questão de suma importância, que frequentemente não recebe a devida atenção. Esses ativos críticos são a espinha dorsal da infraestrutura moderna, garantindo a continuidade dos serviços essenciais que todos nós dependemos diariamente. No entanto, a vulnerabilidade dessas estruturas a diversos tipos de ameaças, desde furtos e vandalismos até ataques terroristas, exige uma abordagem mais rigorosa e proativa.

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As torres de energia e telecomunicações estão espalhadas por áreas muitas vezes remotas e de difícil acesso, o que as torna alvos fáceis para atividades criminosas. O furto de cabos e equipamentos, por exemplo, é um problema recorrente que pode causar interrupções significativas no fornecimento de serviços essenciais. Além disso, o vandalismo e os danos intencionais representam riscos não apenas para a continuidade dos serviços, mas também para a segurança pública.

O impacto das ameaças a essas torres podem ser catastróficos. Interrupções no fornecimento de energia podem paralisar cidades inteiras, afetando hospitais, sistemas de transporte e comunicação de emergência. No setor de telecomunicações, a interrupção dos serviços pode isolar comunidades, dificultando a comunicação e o acesso a informações vitais. Em um cenário extremo, ataques coordenados a essas infraestruturas podem ter consequências econômicas e sociais devastadoras.

Soluções Tecnológicas

O avanço da tecnologia oferece soluções eficazes para mitigar esses riscos. A implementação de sistemas de segurança eletrônica é fundamental para a proteção dessas infraestruturas. Entre as soluções que permitem a detecção precoce de atividades suspeitas, possibilitando uma resposta rápida, estão: câmeras de monitoramento, sensores de movimento e alarmes, além de geradores de névoa que preenchem o ambiente com uma névoa densa que em segundos impede a visibilidade, desorientado intrusos.

A integração dessas tecnologias com centros de monitoramento remoto é outra estratégia crucial, pois permitem a supervisão contínua das torres, garantindo que qualquer incidente seja identificado e tratado imediatamente. Além disso, a análise de dados coletados por esses sistemas pode ajudar a identificar padrões de comportamento criminoso e desenvolver estratégias preventivas.

A segurança das torres de energia e telecomunicações não é responsabilidade exclusiva das empresas proprietárias dessas infraestruturas. É essencial uma colaboração estreita entre o setor privado, autoridades governamentais e as comunidades locais. Programas de conscientização e treinamento podem capacitar as comunidades a identificar e relatar atividades suspeitas, enquanto as autoridades podem oferecer suporte na forma de patrulhamento e resposta a emergências. *Helcio Binelli é Sócio Diretor na PGB Security, diretor Administrativo da ABEPREST, membro do CT HUB e diretor do DEINFRA TELECOM da FIESP.

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