Segundo a consultoria, Internet das Coisas, Impressão 3D, Aprimoramento Humano e Tecnologia de Vestir, Máquinas Robóticas e Autônomas, Máquinas Cognitivas e Segurança Cibernética, devem entrar no radar do CIO.
Durante o Gartner Symposium, em São Paulo, a consultoria listou seis áreas emergentes que os CIOs precisam considerar e que serão potencialmente adotadas pelos negócios digitais: Internet das Coisas, Impressão 3D, Aprimoramento Humano e Tecnologia de Vestir, Máquinas Robóticas e Autônomas, Máquinas Cognitivas e Segurança Cibernética.
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Internet das Coisas: Segundo o Gartner, este segmento vai movimentar US$ 9 trilhões, até 2020. Para muitas empresas, a maioria dos parâmetros em uma rede corporativa serão objetos (por exemplo, máquinas e sensores) e não PCs ou dispositivos móveis. Sob a perspectiva de valor dos negócios, a Internet das Coisas está pronta para gerar importantes melhorias na produtividade e novos fluxos de receita. Segundo o Gartner, Internet das Coisas voltada ao consumidor (como casa conectada) tem poucas implementações de legado e, por isso, os CIOs conseguirão ser pioneiros, influenciando resultados e contribuindo com a seleção de tecnologia. Quando focado em empresas, o conceito também traz muitas oportunidades, mas os CIOs precisarão ir com calma, pois é muito provável que haja um conjunto pré-existente de tecnologia investindo durante muitos anos.
Impressão 3D: Para o Gartner, a impressão 3D possui potenciais formidáveis e de transformação que os CIOs não devem subestimar. Esta tecnologia permanecerá, pelo menos, como um mercado de nicho na manufatura e para pessoas com hobbies. Em seu maior potencial de transformação, a impressão 3D pode afetar o comércio mundial. Por exemplo, produtos impressos em 3D poderão eliminar a necessidade de importação de componentes, simplificando qualquer parte da cadeia de suprimentos. Os CIOs precisam se posicionar sobre o quanto de transformação (ou não) a impressão 3D trará a seu segmento e empresa, como questões relacionadas a direitos de propriedade intelectual.
Aprimoramento Humano e Tecnologia para Vestir: A tecnologia pode ser usada para aprimorar os seres humanos. Isto inclui desde as tecnologias para vestir às tecnologias implantadas e de interface cerebral. A tecnologia para vestir pode aprimorar a eficiência, a segurança e a saúde de funcionários. Contudo, questões relacionadas a “Traga seu próprio ‘vestível'”, exigirão políticas claras. Os CIOs precisam considerar questões humanas, legais, sociais e éticas – que irão variar dentro dos diferentes grupos geográficos e demográticos.
Máquinas Robóticas e Autônomas: Elas são, essencialmente, a convergência de computadores, sistemas mecânicos e eletrônicos (por exemplo, câmeras e sensores). Esta convergência pode forçar robôs e máquinas autônomas (incluindo veículos) a aparecerem diretamente ou indiretamente nas agendas dos CIOs. Os robôs da nova geração mudam a equação de custos com os gastos e compras equivalentes aos lucros anuais de um funcionário de salário mínimo. Porém, a avaliar o caso de negócios para robôs e máquinas autônomas, os CIOs devem olhar além das economias com pessoal. Outros benefícios podem incluir menos desgaste das máquinas, prazos de entrega reduzidos, mais segurança e menos tempo de inatividade.
Máquinas cognitivas: As máquinas cognitivas são caracterizadas por sua habilidade em controlar as tarefas de tomada de decisão que, muitas vezes, exigem um nível de julgamento que só as pessoas podem ter (por exemplo, ser um assistente pessoal ou interagir com os clientes). Os CIOs devem procurar casos de sucesso repetidos e pensar sobre como utilizar essas tecnologias para complementar, ao invés de substituir funcionários. Por exemplo, uma ajuda aos médicos no diagnóstico e descoberta/confirmação de planos de tratamento. O uso das máquinas cognitivas tem um impacto significativo na marca e percepção na indústria, por isso, a decisão de usá-las se torna uma questão para a diretoria e o presidente – com o aconselhamento dos CIOs e outros executivos seniores.
Segurança cibernética: Apesar de não ser uma tecnologia, nenhuma discussão com CIOs sobre as tecnologias de negócios digitais pode estar completa sem falar das necessidades da segurança cibernética. Essas tecnologias já estão em operações em muitas empresas. As responsabilidades com segurança para elas, geralmente, não são encontradas na segurança atual de TI. Mas, isso está mudando. As tecnologias de negócios digitais serão usadas na infraestrutura de segurança física da mesma forma que será utilizada na infraestrutura de TI. O que trará profunda colaboração por parte da equipe de segurança do CIO com o pessoal de segurança física e maior integração entre a TI e a infraestrutura e serviços de segurança física. Os CIOs precisam identificar como e quando essas tecnologias serão relevantes em seu setor e contratar ou identificar pessoas com novas habilidades associadas às tecnologias de negócios digitais.
