Negócios

Somente 1/3 das empresas de serviços extraem 100% dos ERPs, conclui estudo

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Para o estudo, foram ouvidas 530 empresas nacionais e multinacionais do setor, com faturamento igual ou maior a R$ 5 milhões, de outubro de 2020 a março de 2021. As entrevistadas registraram um índice de 0,54 – em uma escala de 0 a 1. O dado revela uma carência no uso de sistemas de gestão (ERP) e outras soluções de tecnologia complementares para a coleta e análise de informações que apoiem as tomadas de decisões no negócio – apenas 1/3 dos Prestadores de Serviços consideram que extraem totalmente o potencial do ERP que possuem, indicando que ainda há espaço para melhor utilizar o que já se tem instalado.

Ao todo, o estudo mapeou empresas brasileiras do setor de Prestação de Serviços de seis categorias: segurança e limpeza, locação de equipamentos, TI e telecomunicações, terceirização de serviços administrativos (BPO), assistência técnica e transporte rodoviário de passageiros.

Entre as empresas entrevistadas e que já adotam tecnologia em sua rotina, 91% relataram ter agilizado totalmente ou muito os seus processos internos, 88% apresentam mais rapidez para tomadas de decisão e 87% sentem aumento da produtividade dos funcionários. Além disso, 78% das entrevistadas relataram redução de custos na administração e pessoal.

Na avaliação geral, 23% das entrevistadas foram consideradas “Empresas Destaque” e obtiveram uma avaliação superior a 0,75 no IPT. Essas companhias possuem ERPs implementados em todas as áreas e processos, o que gera um importante impacto positivo na produtividade dos negócios. Por outro lado, 15% encontram-se ainda no primeiro quartil.

“A pesquisa dimensiona um fator que trabalhamos há anos no mercado, que é o quanto uma empresa pode se beneficiar em produtividade, a partir da implementação de sistemas integrados de gestão empresarial, principalmente em áreas administrativas do negócio. Observamos que os ERPs combinados a soluções e tecnologias complementares para a automatização de processos internos trazem diversos ganhos para os negócios”, afirma Eduardo Pires, diretor do segmento de Prestadores de Serviços da TOTVS.
O IPT ressalta que grande parte das empresas adotam o uso de ERP individualmente, por área. Segundo o estudo, as principais áreas que usam esse tipo de sistema são a financeira e de faturamento (ambas com 77%, cada), assim como na gestão de operações e contratos (ambas com 70%, cada).

Quando questionadas sobre sistemas complementares, mais da metade das entrevistadas possuem alguma solução extra. Os data centers são líderes nesse quesito, sendo que 72% dos entrevistados já possuem um totalmente implementado; seguido pelos sistemas de segurança da informação, com 68% – que também foram apontados como tendência e prioridade de investimento nos próximos dois anos para 52% das empresas entrevistadas. Os sistemas relativos à gestão de documentos, processos e clientes estão presentes em mais de 50% delas.

Visão dos subsegmentos

A representatividade das companhias do setor de prestação de serviços participantes da pesquisa foi: segurança e limpeza (33%), locação de equipamentos (23%), TI e Telecomunicações (21%), terceirização de serviços administrativos – BPO (13%), assistência técnica (5%) e transporte rodoviário de passageiros (5%). O segmento que obteve melhor desempenho no IPT foi o de locação de equipamentos, que registrou uma média de 0,61; seguido pelo de segurança e limpeza, com 0,56. Enquanto os demais segmentos ficaram acima da média (0,5), a terceirização de serviços administrativos – BPO teve o pior desempenho, com 0,38.

“Empresas de BPO, em sua maioria, são focadas na terceirização e gestão de serviços específicos, como contabilidade, financeiro e recursos humanos. Por isso, a média no IPT pode ter ficado baixa, uma vez que essas empresas utilizam apenas os ERPs necessários para oferecer seus serviços aos clientes. Ao contrário do segmento de locação de equipamentos, que lida com produtos de alto valor agregado e exigem sistemas de informação para a gestão e controle de compras, contratos e operações”, explica o executivo.

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