Economia Digital

Somente 7% das empresas brasileiras descartam adotar home office pós-pandemia, mostra pesquisa

Um dos resultados mais marcantes diz respeito à adoção do home office como forma de trabalho permanente, com redução do espaço físico das instalações da empresa. Para 32% dos executivos, essa decisão já é certa, enquanto 45% deles disseram estar avaliando seriamente essa possibilidade. Outros 15% afirmaram não pretender tornar o home office permanente, mas não descartam tal decisão, e somente 7% descartaram totalmente essa possibilidade.

Quando questionados sobre o suporte à saúde mental e psicológica dos colaboradores, os empresários brasileiros afirmaram que já ofereciam essa assistência antes da pandemia (64%); começaram a oferecer suporte durante a pandemia (22%); não, mas pretendem passar a oferecer (13%), e 2% responderam somente não.

“As mudanças na forma como as empresas se relacionam com seus colaboradores foram marcantes no último ano, em função da nova realidade imposta pela pandemia. A alta adesão ao home office pelas empresas no Brasil, em linha com o que acontece em diversas partes do mundo, é um ótimo exemplo de um cenário que seria pouco provável dentro da evolução natural dos negócios, que vivíamos até o início de 2020”, avalia Ronaldo Loyola, sócio da área de Capital Humano, da Grant Thornton Brasil.

Para ele, a crise sanitária também foi a responsável por acelerar a atenção e os cuidados com a saúde dos funcionários. “No início da pandemia, de uma hora para outra, pessoas em todo o mundo foram obrigadas a cumprir isolamento social para preservação da saúde. Ao mesmo tempo, muitas pessoas tiveram de manter sua rotina normal de trabalho, saindo de casa todos os dias, para garantir a própria subsistência e a de seus familiares. Esta situação de estresse, com potencial de gerar sérios distúrbios psicológicos em muitos trabalhadores, chamou a atenção das empresas, que passaram a ter um olhar mais atento para a saúde geral de seus colaboradores”, afirma.

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