Pesquisas

Telcos vão aumentar investimento em Open-RAN  nos próximos cinco anos, aponta estudo

Tecnologia que viabiliza a interoperabilidade entre soluções de diferentes fornecedores de redes de telecomunicações móveis, o Open-RAN (Redes Abertas de Acesso por Rádio) começa a receber investimento em larga escala. Segundo estudo feito pela Juniper Research, os aportes devem saltar de US$ 2 bilhões, em 2024, para US$ 11 bilhões em 2029.

Este acumulado de quase US$ 40 bilhões de investimento global na automação de redes de IA até 2029 será impulsionado pela necessidade de atender ao aumento das conexões e dados celulares.

O-RAN é uma versão da RAN que oferece suporte a implantações de vários fornecedores e permite que as operadoras expandam as implantações de AI RAN. RAN é a tecnologia que fornece conectividade entre conexões finais e núcleos de rede.

Um extrato do novo relatório, Global Operator O-RAN Strategies, 2024-2029, já está disponível para download gratuito.

Direção de tráfego baseada em IA

O relatório prevê que o uso de dados celulares mais que duplicará nos próximos quatro anos, devido à expansão de novos serviços de banda larga 5G e ao uso de 5G para a Internet das Coisas. Para permitir que as redes de telecomunicações processem eficientemente este aumento de dados, o relatório identificou a orientação de tráfego baseada em IA como um serviço crucial possibilitado pela O-RAN.

A direção de tráfego permite que as operadoras maximizem a eficiência das redes por meio do roteamento automatizado do tráfego celular para maximizar os recursos da rede.

O relatório incentiva as operadoras a aproveitarem a direção de tráfego baseada em IA, para direcionar o tráfego de forma inteligente com base na aplicação. Isto permitirá que as operadoras priorizem aplicações dependentes de baixa latência, garantindo que o balanceamento de carga ocorrerá com impacto mínimo na conectividade.

O autor da pesquisa, Alex Webb, observa que “as operadoras devem aproveitar a direção de tráfego baseada em IA para melhorar os serviços de conectividade, como banda larga móvel aprimorada, com o tráfego de rede gerado por essas conexões sendo direcionado prioritariamente para a estação base que oferece a menor latência para maximizar a proposta de valor para os usuários.”

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