A oferta de R$ 6,5 bilhões, aponta como estratégia da operadora para impedir a entrada de uma nova concorrente no Brasil, a francesa Vivendi.
Em nota, a Telecomunicações São Paulo S.A. – Telesp, subsidiária do Grupo Telefônica no Brasil, enviou hoje um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à BM&F/Bovespa, informando que fará uma oferta pública para adquirir até 100% das ações da GVT, empresa que atende o mercado de telefonia fixa e banda larga nas regiões Sul, Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste do país.
De acordo com o comunicado, “a oferta pública será feita ao preço de R$ 48 por ação, o que totaliza um valor aproximado de R$ 6,5 bilhões, caso seja concretizada a aquisição de 100% das ações. A operação está condicionada à aquisição de pelo menos 51% das ações da GVT, à dispensa da aplicação dos mecanismos de proteção previstos no seu estatuto (poison pills) e à aprovação pela Anatel.”
Segundo a operadora, nos termos da Instrução CVM no 358, de 03 de janeiro de 2002, informa a seus acionistas e ao público em geral que, nesta data, o Conselho de Administração aprovou o lançamento de uma oferta pública voluntária para aquisição de até 100% das ações de emissão da GVT (Holding) S.A. (“GVT”) pelo preço de R$48,00 por ação, com pagamento em dinheiro, sujeita à implementação das condições abaixo descritas, nos termos de Edital de Oferta Pública Voluntária submetido à BM&FBOVESPA para análise, devendo ser publicado nos jornais amanhã.
Procurada pelo IP News, a assessoria da GVT informou que a oferta é de fato relevante, o qual o conselho de administração vai avaliar a proposta e se pronunciará no momento adequado. Já a Telefônica não quis dar mais detalhes sobre a proposta o mesmo aconteceu com a Vivendi.
"A Oferta não está sendo feita e não será feita, direta ou indiretamente, nos Estados Unidos", finaliza o comunicado.