A TIM quer aumentar o número de parcerias baseadas em clientes e aquisições, molde que adotou na aliança com o C6 Bank – que hoje é alvo de procedimento arbitral (veja mais ao fim da matéria). A operadora anunciou que a intenção é usar sua carteira de clientes como uma plataforma, oferecendo serviços de parceiros diretamente.
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No caso do contrato com o C6, a TIM ganhava uma parcela das ações da empresa caso atingisse metas de aquisições de clientes para o banco digital. De acordo com a operadora, em outubro, a operadora bateu a quarta meta e teria direito a 4,8% das ações do C6.
A previsão é de fechar de três a cinco parcerias, a serem anunciadas em janeiro de 2022. Entre os planos da operadora, estão uma empresa de conteúdo digital, telemedicina e marketplace. Segundo Pietro Labriola, presidente da TIM, a empresa de conteúdo estaria voltada mais ao mercado editorial, como revistas e livros.
Além do C6, a TIM já tem uma parceria parecida com a Kroton para oferecer cursos online gratuitos e descontos na graduação da Anhanguera Educacional. Neste caso, as empresas criaram uma joint venture chamada Sociedade Ampli, que vai oferecer os cursos por meio da plataforma digital, desenvolvida para ser acessada através do celular com cursos de graduação, pós-graduação e cursos livres ligados a profissões do futuro. A TIM fica com 30% do capital social, enquanto a Anhanguera vai gerir o negócio.
Atritos entre TIM e C6 Bank
Ainda em julho deste ano, as duas empresas entraram em um procedimento arbitral no Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), a pedido da TIM. O procedimento é para discutir as cláusulas do contrato e, dependendo da decisão, o acordo pode ser cancelado. A TIM não tem perspectivas de quando o assunto poderá ser encerrado, mas diz que outros bancos digitais se apresentaram para continuar projeto em caso de saída do C6 Bank.
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