Pesquisas

Tráfego global de dados móveis crescerá 59% em 2015, diz pesquisa

Gartner orienta empresas de comunicação a oferecerem novas promoções de limites de dados móveis para aumentar a fatia no mercado.

 

O Gartner estima que o tráfego global de dados móveis deverá chegar a 52 milhões de Terabytes (TB) em 2015, o que representa um aumento de 59% em comparação com o ano passado. O crescimento acelerado continuará até 2018, quando os níveis poderão atingir 173 milhões de Terabytes. Essas e outras informações serão apresentadas durante a Conferência Gartner Segurança e Gestão de Riscos, que acontece nos dias 10 e 11 de agosto (segunda e terça-feira), no Sheraton São Paulo WTC Hotel.

Analistas do Gartner aconselham as prestadoras de serviços de comunicação a reconsiderarem seus limites de dados móveis para satisfazer as necessidades dos clientes e obter participação de mercado. “O tráfego está aumentando em todo o mundo, e mais que triplicará até 2018”, afirma Jessica Ekholm, Diretora de Pesquisas do Gartner.

No terceiro trimestre de 2014, o Gartner conduziu uma pesquisa sobre aplicativos móveis e perguntou a usuários de smartphones nos Estados Unidos e na Alemanha sobre seus hábitos de uso de aplicativos móveis. Quando questionados se esperam até chegar a uma área com Wi-Fi para baixar um aplicativo, ou assistir conteúdos de vídeo por transmissão, 54% dos alemães responderam que sim, contra somente 36% dos entrevistados americanos. Isso acontece porque 43% dos usuários dos Estados Unidos se sentem pouco restringidos por seus planos de dados, enquanto apenas 20% dos usuários alemães relatam o mesmo.

A pesquisa também mostrou que famílias com crianças estão impulsionando o uso de vídeo em celulares, mas a transmissão de vídeos não atende apenas a crianças e jovens. O que ocorre é o contrário: nos Estados Unidos, 47% dos adultos entre 45 e 54 anos assistem a 15 minutos ou mais de vídeos em aplicativos móveis por transmissão em redes de celular a cada acesso, enquanto somente 40% dos jovens entre 18 e 24 anos fazem o mesmo.

“Os resultados também mostraram que o YouTube é cada vez mais utilizado para assistir a vídeos em transmissão por períodos mais longos, ao invés de ser usado somente em intervalos breves”, diz a Diretora de Pesquisas do Gartner. Há uma pequena diferença entre a porcentagem de usuários americanos de smartphones que usam o YouTube por menos de cinco minutos e os que usam o canal por 30 minutos ou mais.

Ericsson apresenta estudo sobre as estratégias das operadoras móveis de sucesso

 

 

Newsletter

Inscreva-se para receber nossa newsletter semanal
com as principais notícias em primeira mão.