
De acordo com uma nova pesquisa da Dynatrace, feita com 1,3 mil CIOs, mostra que um terço (31%) do tempo das equipes de DevOps é gasto em tarefas manuais que envolvem a detecção de problemas e vulnerabilidades de qualidade de código, afetando o tempo dedicado à inovação. Mais da metade (55%) das organizações ainda são forçadas a fazerem concessões entre qualidade, segurança e experiência dos usuários para atender à necessidade de uma rápida transformação.
Na visão de 88% dos CIOs, parte da solução seria a convergência das práticas de observabilidade e segurança para a construção de uma cultura DevSecOps, sendo que 90% dizem que aumentar o uso de AIOps será a chave para ampliar essas práticas.
O principal problema nessa perda de tempo das equipes está na aceleração da digitalização no último ano, algo notado por 90% dos pesquisados. Isso torna difícil para as empresas acelerarem a digitalização, já que perdem tempo buscando erros de forma manual. De outra forma, também é um risco não fazer essa avaliação de código, pois um erro pode sair caro lá na frente.
A Dynatrace defende que as implementações de software são mais frequentes e se combinam com arquiteturas em nuvem complexas. Dessa forma, já não há tempo suficiente para as equipes testarem o código tão minuciosamente da mesma forma que havia quando trabalhavam com apenas uma única implantação mensal.
Por isso, as organizações planejam aumentar em 35% os gastos com automação de desenvolvimento, segurança e operações até 2024, conforme investem mais em testes contínuos de qualidade de software (54%) e segurança (49%) na produção, detecção automática de vulnerabilidade e bloqueio (41%) e automação de validação de lançamento (35%). Além disso, 70% dos CIOs dizem que precisam melhorar sua confiança na precisão das decisões da Inteligência Artificial antes de automatizar o pipeline de CI/CD.
O relatório é baseado em uma pesquisa global com 1.300 CIOs e profissionais de TI sênior envolvidos no gerenciamento de DevOps em grandes empresas com mais de 1.000 colaboradores, conduzida pela Coleman Parkes e encomendada pela Dynatrace. A amostra incluiu 200 entrevistados nos EUA, 100 na América Latina, 600 na Europa, 150 no Oriente Médio e 250 na Ásia-Pacífico.
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