Segurança

Vadokrist, o cavalo de Troia bancário que tem afetado o Brasil

 

Como um diferencial de outros cavalos de Troia bancários, o Vadokrist não coleta informações de suas vítimas imediatamente após comprometer suas máquinas. No entanto, de acordo com a análise da ESET, a ameaça compartilha várias características importantes com outros Trojans bancários latino-americanos, como Amavaldo, Casbaneiro, Grandoreiro ou Mekotio.

“A maioria dos cavalos de Troia bancários latino-americanos coleta informações sobre a máquina assim que a vítima a liga. A única informação que o Vadokrist coleta é o nome de usuário, e faz isso após o início do ataque”, diz Jakub Soucek, coordenador da equipe que analisou o Vadokrist na ESET. “Mesmo que não colete informações, o Vadokrist pode manipular o mouse e simular entradas de teclado, gravar pressionamentos de tecla, fazer capturas de tela e reiniciar a máquina. Você também pode impedir o acesso a sites de bancos interrompendo o processo do navegador, uma técnica que acreditamos que os cibercriminosos usam para impedir que as vítimas acessem suas contas bancárias, ajudando os invasores a continuar a manter o controle sobre elas”.

E-mails de spam recentes distribuídos pelo Vadokrist contêm dois arquivos ZIP com dois arquivos: um instalador MSI e um arquivo CAB. Se a vítima executar o instalador MSI, ela localizará o arquivo CAB e extrairá seu conteúdo (um carregador MSI) para o disco. Em seguida, ele executa um arquivo JavaScript incorporado que adiciona uma entrada de chave Executar, garantindo que o carregador MSI seja executado na inicialização do sistema. Finalmente, o script reinicializa a máquina. Na inicialização, o carregador MSI executa uma DLL embutida: o trojan bancário Vadokrist.

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