A Vivo anuncia nesta quarta-feira, 27, os resultados de um trimestre marcado por crescimento de receitas, evolução no lucro líquido e adição de milhões de novos clientes, mesmo diante de um cenário econômico desafiador. A performance positiva desses indicadores foi influenciada pela estratégia de investir em segmentos como internet por fibra, serviços móveis e soluções digitais, garantindo a seus clientes todas as possibilidades de conectividade. Além disso, a empresa manteve os níveis históricos de retorno aos acionistas, com dividend yield de 7,4% nos últimos 12 meses.
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Os investimentos, ao longo do trimestre, foram de R$ 2,2 bilhões, 20% de sua receita total, com aumento de 2,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2020. Aproximadamente 90% deste valor foi dedicado às iniciativas de crescimento e de transformação digital, representadas pela expansão das redes móvel e fixa e, ainda, pelo fortalecimento de seu hub de serviços digitais.
O negócio core (fibra, serviços móveis, soluções digitais, aparelhos, dados e TIC) – que hoje representa quase 91% de todos os acessos da Vivo – aumentou sua receita no último trimestre em 5,9%, mantendo participação crescente na receita operacional, que no período registrou R$ 11 bilhões, com alta de 2,2%. A receita do serviço móvel também evoluiu 5,7% na comparação anual, atingindo o maior índice em seis anos, influenciada pelo crescimento de 7,3% das receitas do universo pós-pago. Na rede fixa, a tecnologia FTTH – que leva a fibra para dentro da casa ou empresa do cliente – foi protagonista da ascensão do segmento. No trimestre, essa receita cresceu 37,2%, somando mais de R$1,1 bilhão e impulsionou a receita fixa total em 0,4%.
A divisão corporativa, liderada pela Vivo Empresas – que conta hoje com mais de 1,5 milhão de clientes – seguiu em expansão no trimestre. Este resultado é fruto do portfólio completo de produtos e serviços oferecidos pela Vivo que, além da conectividade, inclui soluções digitais como cloud, cibersegurança, IoT e Big Data. A receita dessas soluções atingiu aproximadamente R$ 1,9 bilhão nos últimos 12 meses, com crescimento expressivo de cerca de 35% na comparação anual. Este cenário positivo é reflexo dos esforços do segmento corporativo para ser o principal parceiro digital das empresas.
A combinação de elevados investimentos, ampliação de receitas e controle de custos – que no trimestre teve aumento de 2,3%, muito abaixo da inflação (IPCA-12M) de 10,25% – resultou na expansão de 8,5% no lucro líquido, que somou R$ 1,3 bilhão entre julho e setembro. No acumulado de nove meses, o valor chega a R$ 3,6 bilhões, alta de 3,6% na comparação com o ano anterior.
“Mesmo diante de um cenário econômico instável, apresentamos um resultado consistente, com aumento de receita e lucro, expressiva expansão na base de clientes em nossas principais linhas de negócio, além de avançarmos nas diversas parcerias que compõem nosso hub digital, como na área de educação com a Ânima, anunciada hoje. A fibra lidera como alavanca de crescimento, seguida do serviço móvel e, também, pelo segmento corporativo, com destaque aos serviços de cloud, IoT, segurança e Big Data”, afirma o presidente da Vivo, Christian Gebara. “Mantivemos os investimentos em alta ao mesmo tempo em que adotamos um robusto planejamento de controle de custos, sendo assim possível mitigar os efeitos da inflação no período”, explica Gebara.
O EBITDA – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – cresceu 2,1% e alcançou R$ 4,4 bilhões, com margem de 40%. No acumulado do ano, o EBITDA recorrente soma mais de R$ 13 bilhões – crescimento de 1,9% quando comparado com igual período do ano anterior –, com margem de 40,3%, refletindo a eficiência operacional da companhia.
“A eficiente gestão financeira da Vivo e sua confortável posição de caixa nos permitiram reforçar a remuneração ao acionista através das deliberações de juros sob capital próprio e da execução do Programa de Recompras de Ações. Investimos, ainda, na sustentabilidade do negócio com a participação no leilão do espectro de 5G e na aquisição dos ativos móveis da Oi”, detalha o CFO, David Melcon.
Mais acessos
A Vivo encerrou o trimestre com 97,4 milhões de acessos, 3,7 milhões a mais em relação ao mesmo período do ano passado. No pós-pago, sua base de clientes chegou a 48,1 milhões, representando 58,5% da base móvel. Nos últimos doze meses, foram mais 4,1 milhões de novas adições líquidas.
Em FTTH, a empresa mantém sua trajetória consolidada de alta e, ao final do trimestre, chegou a 4,4 milhões de clientes, após a entrada de 310 mil novos acessos entre julho e setembro. Nos doze meses acumulados, a companhia trouxe mais de 1,2 milhão de clientes à sua base, um aumento de 39,2%, comprovando a essencialidade do serviço e a reconhecida qualidade da fibra.
Nos últimos doze meses, a Vivo levou fibra a mais 65 cidades, com 3,8 milhões de domicílios, contabilizando 18,3 milhões de residências e empresas cobertas em 309 cidades – mantendo a maior infraestrutura de fibra da América Latina. A expansão acelerada levou a uma ampliação no número de domicílios cobertos que a Vivo planeja alcançar em 2024, que salta de 24 para 29 milhões de casas e empresas contempladas com a tecnologia.
Hub Digital
Com base no pilar estratégico #TemTudonaVivo, a companhia segue avançando com seu hub de serviços digitais, facilitando o acesso de seus clientes a serviços em diferentes áreas, como entretenimento, esportes, segurança digital, finanças e saúde. E, a partir de hoje, a Vivo e a Ânima Educação, o maior e mais inovador ecossistema de educação de qualidade do Brasil, anunciam a assinatura de um memorando de entendimento não-vinculante na formação de uma joint-venture para a criação de uma plataforma digital na área de educação, com o propósito de impulsionar a empregabilidade. A nova empresa oferecerá cursos livres online com foco em educação continuada, em áreas como Tecnologia, Gestão e Negócios. Após a conclusão da operação, Vivo e Ânima terão, cada uma, 50% de participação na nova empresa, que contará com equipe própria e totalmente independente.
Prevista para 2022, reunirá a experiência e os ativos das duas empresas em seus respectivos mercados, criando um negócio que alia forte base tecnológica e conteúdo de excelência. A Ânima contribuirá com sua trajetória de 18 anos na área de educação, garantindo o desenvolvimento, a curadoria de conteúdo para os cursos e aporte na construção e personalização da jornada acadêmica. A Vivo contribuirá com sua ampla experiência em tecnologia e na oferta de serviços digitais em diferentes áreas – como entretenimento, saúde, bem-estar e serviços financeiros – assim como com seus canais de distribuição, base de clientes, personalização de ofertas e valor de marca.
A plataforma digital a ser criada e gerenciada pela nova empresa terá forte base tecnológica, com trilhas de conhecimento personalizadas para cada estudante. A plataforma, com todo o conteúdo dos cursos, será acessada por meio de aplicativo para celular e interface web, e poderá ser contratada por qualquer pessoa, incluindo aquelas que não são clientes da Vivo. Mais detalhes sobre condições comerciais e portfólio serão divulgados no lançamento do serviço.
A parceria reforça, também, a estratégia da Vivo em investir em acesso à educação de qualidade. Há mais de 22 anos no Brasil, a Fundação Telefônica Vivo, uma das responsáveis pela esfera social no conceito ESG da companhia, trabalha a educação como pilar essencial de transformação da sociedade. A empresa acredita que a educação contribui diretamente com o desenvolvimento e inclusão digital de estudantes e educadores do ensino público e atua por meio de projetos que estimulam novas oportunidades de ensino e aprendizagem.
Por meio de diferentes projetos, a instituição oferece cursos a distância e gratuitos de formação continuada para qualificar educadores no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras e alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de oferecer plataforma online com recursos digitais de aprendizagem que apoiam professores, pais e alunos na rotina de estudos em casa. Para os jovens, oferece oportunidades que visam a fomentar habilidades em três temáticas principais: projeto de vida, empreendedorismo social e tecnologias digitais.
“A área de educação é um pilar central da nossa estratégia de hub de serviços digitais, nos posicionando como uma empresa que oferece mais do que conectividade de ultravelocidade. Queremos contribuir para levar conhecimento para cada vez mais pessoas, aproveitando o alcance dos dispositivos móveis como ferramenta de inclusão social para oferecer cursos de qualidade, com valores que cabem no bolso dos brasileiros e que permitem preencher lacunas de qualificação educacional para o mercado de trabalho atual. Esse é um compromisso da Vivo que corrobora com nosso propósito de Digitalizar para Aproximar”, conclui Gebara.
ESG intrínseco ao negócio
A sustentabilidade é um tema transversal e prioritário em todas as discussões da companhia. Ao longo do trimestre, a empresa avançou em todos os critérios ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa, na sigla em inglês).
Na esfera ambiental, a Vivo evoluiu seu programa de geração distribuída, ampliando a meta de expansão de suas fontes renováveis de energia de 70 para 83 usinas com capacidade de produção de 711 GWh/ano até 2022. Já conta com 19 em operação e inaugurou, no início de julho, a primeira usina de biogás da região nordeste, em Caruaru (PE), com capacidade de gerar mais de 18 mil MWh/ano.
Na dimensão social, a companhia segue ampliando sua atuação em diversidade. Como parte do movimento #JogueComElas, lançou o projeto 4%, um bot voltado a trazer maior visibilidade das modalidades femininas nos esportes e é apoiadora do “Nossa Arena”, espaço voltado à prática de esportes dedicado ao público feminino em São Paulo (SP). Internamente, a empresa segue expandindo a participação de mulheres em cargos de liderança e, até o final deste ano, atingirá cerca de 30% de líderes femininas.
Em setembro, a empresa lançou o Guia de Acessibilidade para seus colaboradores, como forma de auxiliar na inclusão de profissionais portadores de deficiência e passou a oferecer o serviço de leitura por voz do Vivo Meu Negócio – canal de conteúdo sobre tecnologias digitais direcionado aos clientes corporativos da empresa.
Neste mês, a Vivo apresentou seu novo programa de estágio e disponibilizou 50% das 750 vagas para estudantes negros em todo o Brasil. A meta é alcançar 30% de negros na liderança até 2024. Além disso, por meio da Fundação Telefônica Vivo, lançou o livro voltado para educadores “Escola para Todos: promovendo uma educação antirracista”. Este é um desdobramento do projeto Escolas Conectadas que foi destaque na categoria de Aprendizagem e Educação na premiação World Summit Awards 2021 (WSA).
Na dimensão Governança, a empresa avançou com novos modelos de parceria, por meio da Wayra Brasil, hub de inovação aberta da Vivo. A estratégia é investir em projetos com forte potencial para o desenvolvimento conjunto de produtos e ofertas aos seus clientes. Investimentos recentes incluem a startup de fintech Olivia, que oferece uma solução de consultoria financeira apoiada em inteligência artificial e aprendizado de máquina; a startup de segurança Gabriel, que desenvolve tecnologias com foco em segurança e monitoramento de imagens; a Alicerce, uma edtech social com tutoria de alta qualidade a preços acessíveis para crianças e jovens adultos, e GamerSafer, startup de segurança cibernética que fornece autenticação de usuário e serviços antifraude para jogos online.
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