A Juniper Research classificou Xangai como a cidade inteligente número um do mundo em 2022. Os dados foram compilados após um extenso estudo de cidades ao redor do mundo, conforme publicado no relatório Smart Cities: Key Technologies, Environmental Impact & Market Forecasts 2022-2026.
As 5 principais cidades inteligentes são:
O ranking das 50 cidades mais conectadas do mundo (smart cities) é baseado em uma avaliação de vários aspectos diferentes das cidades inteligentes, abrangendo transporte e infraestrutura, energia e iluminação, gestão e tecnologia da cidade e conectividade urbana.
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A pesquisa elogia particularmente o Citizen Cloud de Xangai como um ponto único para mais de 1.000 serviços diferentes para os moradores da cidade. Graças à rápida implantação de plataformas de gerenciamento de dados, o gerenciamento eficiente e digitalizado de serviços públicos se tornaram comuns em muitas cidades da Ásia, permitindo-lhes subir no ranking.
“Muitas cidades implantaram tecnologia e dados para ajudar as autoridades locais a reduzir o impacto ambiental e o uso de energia”, observou o coautor da pesquisa, Mike Bainbridge. “As principais cidades em nosso ranking recente estão encontrando maneiras inovadoras de alavancar essa tecnologia para oferecer benefícios observáveis também para seus cidadãos.”
A oportunidade de cidade inteligente de US$ 70 bilhões
Além dessas classificações, a pesquisa descobriu que as iniciativas de cidades inteligentes gerarão quase US$ 70 bilhões em gastos anualmente até 2026; acima de US$ 35 bilhões em 2021. Grande parte disso se concentrará em iniciativas de rede inteligente, que economizarão mais de 1.000 TWh de eletricidade em 2026; equivalente a mais de 5 anos de consumo de energia pela Grande Londres nos níveis atuais.
Muitas áreas de desenvolvimento de cidades inteligentes ainda estão em seus estágios iniciais, principalmente fora das principais cidades, portanto, os lançamentos iniciais ainda compõem grande parte do mercado. A Juniper Research observa que isso significa que as economias feitas por meio de tecnologias de cidades inteligentes permanecerão altas, podendo alcançar US$ 96 bilhões em 2026, e tornando sua implantação altamente econômica na maioria dos casos.
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