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O estudo State of Application Strategy Financial Services Edition, feito pela F5 a partir de entrevistas com 700 líderes de cibersegurança de empresas financeiras de todo o mundo, incluindo 25 do Brasil, mostra que 67% usam aplicações de inteligência artificial (IA). Há dois anos, 57% já haviam adotado a tecnologia, o que mostra uma evolução contínua.
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A IA tem ganhado destaque, mas ainda segue forte a ênfase na expansão e modernização dos ambientes digitais (81%). Onde há aplicações modernas, com ou sem IA, acontece a explosão de APIs, uma maneira rápida de adicionar funcionalidades ao aplicativo da instituição financeira. Enquanto, em média, cada empresa do setor financeiro conta com 554 aplicações em produção, 601 APIs também mostram sua força.
Embora as melhores práticas de desenvolvimento e proteção de APIs prevejam o uso de soluções de cibersegurança ao longo de toda a esteira de desenvolvimento, isso nem sempre acontece. Menos de dois terços (61%) dos entrevistados concentram-se na autenticação e autorização das linguagens a serem usadas em suas esteiras de desenvolvimento. API Discovery é usada por 45% e scanning para identificar dados maliciosos, 41%.
No entanto, um destaque do estudo é o fato de que 70% dos entrevistados disseram ser inadmissível implementar uma aplicação de negócios sem segurança. Entro ponto é que, especialmente entre os bancos mais tradicionais, o movimento de migração de aplicações para a nuvem pública foi mais cauteloso. Perfis muito diferentes de empresas têm convergido para a repatriação de aplicações da nuvem pública para ambientes privados.
Busca da melhor UX influencia onde rodará o App
A pesquisa da F5 revela, ainda, a forte preocupação dos bancos com a entrega da melhor experiência do usuário. Um terço dos entrevistados afirmam decidir em que ponto da nuvem implementar um workload a partir do impacto disso sobre a experiência do usuário.
Hoje cinco gerações de pessoas convivem no planeta – o banco tem de encantar digitalmente a cada uma delas. Embora a UX seja a soma de “n” estratégias e recursos, fica claro que, para os gestores, 61% buscam soluções para aumentar a performance dos Apps. Outros 56% investigam os custos da computação envolvidos na melhora da UX. A segurança da UX está no foco de 49% dos entrevistados.
Falta de talentos reforça opção por Security as a Service
O estudo aponta, ainda, o interesse de líderes de cybersecurity pelas plataformas de Security as a Service. Metade dos entrevistados adotam essa estratégia para resolver os desafios de patches e atualizações, mesmo índice dos que enxergam nessas plataformas uma forma de resolver o desafio de falta de soluções ou processos para enfrentar ataques zero day. Outros 39% afirmam que não contam com talentos com a maturidade necessária para enfrentar os ataques, enquanto 35% reclamam da baixa velocidade de fornecedores de soluções de cybersecurity on-premises para fazer frente aos avassaladores ataques atuais.
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