por Guilherme Barreiro
A água é um dos fatores mais importantes para a existência da vida humana na Terra, seja para a produção de alimentos ou a sua ingestão direta. Mas, além da presença dela na garrafinha em sua mesa, você já parou para pensar no impacto da ausência deste lÃquido em seu negócio? No Brasil, ela é a principal responsável pela geração de energia: 83% da nossa matriz elétrica vem de fontes renováveis, sendo 63% geradas por hidrelétricas, na qual a energia da correnteza dos rios é represada e utilizada para mover turbinas, que geram a eletricidade que utilizamos em nosso dia a dia.
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De acordo com dados da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), setembro foi o pior mês histórico dos reservatórios da região sudeste, nÃveis menores que o de 2001, ano em que os brasileiros enfrentaram apagões e racionamento de energia. Ainda de acordo com a ONS, os reservatórios dos subsistemas Sudeste e Centro-Oeste estão, no meio de outubro, em 16,72%. Os riscos de novos apagões são altos. Para Paulo Roberto Feldman, ex-presidente da Eletropaulo e professor da USP, outubro e novembro serão os meses mais crÃticos, com risco de brasileiros em determinadas regiões ficarem até duas horas por dia sem energia elétrica.
A sua empresa está preparada para isso? Os seus sistemas são resilientes o suficiente para enfrentar essas possÃveis duas horas diárias? E se a crise for pior do que o previsto, o seu servidor, que fica no seu próprio escritório, aguenta ficar um dia inteiro ou dois sem energia elétrica? Sem esses sistemas, seu negócio consegue continuar vendendo ou ele para? Essas são algumas perguntas que hoje se tornaram mais importantes do que nunca. É claro que um apagão afeta todas as companhias e a economia do paÃs como um todo. Porém, com o planejamento certo, você pode definir quanto que isso vai afetá-lo – se será apenas uma pequena lombada no caminho ou um imenso acidente.
Neste cenário, a computação em nuvem pode ajudar – e muito – a sua empresa. Os fornecedores deste tipo de tecnologia estão preparados para estas oscilações, com estruturas resilientes, que contam com geradores capazes de suportar o tempo que for sem energia elétrica e com grandes reservatórios de água para o resfriamento dos sistemas. E é normal este preparo, afinal o negócio principal destas empresas é fornecer este tipo de tecnologia e é fundamental que ela esteja online o tempo todo. Já outros negócios, como uma rede de calçados, por exemplo, o core business dela não é este: é comercializar calçados. Provavelmente ela não possua um sistema de TI resiliente. Porém, sem este sistema resiliente, pode ver o seu negócio principal ruir em poucos dias. Por isso a importância de se ter parceiros estratégicos, especialistas em cada parte do seu negócio – seja em logÃstica, fornecimento de produtos para venda ou em cloud computing.
De acordo com pesquisa do IDC, empresa especialista em inteligência de mercado, em parceria com a Nextios, 76% das empresas brasileiras ainda têm seus data centers dentro do próprio prédio, correndo grandes riscos caso de fato ocorram apagões no Brasil. Os gestores precisam mudar o mindset, pensar na longevidade do negócios, na modernização para a própria sobrevivência em casos crÃticos este. Não existe mais o executivo que precisa fazer tudo sozinho, e sim o que orquestra vários players, que busca o melhor fornecedor que tem no mercado para cada área do seu negócios. *Guilherme Barreiro é Diretor Geral na Nextios.
As informações deste artigo são de total responsabilidade do autor, não representando, necessariamente, a opinião do Portal IPNews.
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