Um terço dos 1,1 mil executivos de 11 países que participaram do estudo da IDC intitulado “NaaS: O Estado do Mercado” responderam que suas organizações já adotam rede como serviço (NaaS, na sigla em inglês). O modelo permite que o hardware e software de rede sejam consumidos como serviço.
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O estudo foi encomendado pela Aruba, fornecedora de soluções de rede, e aponta que os três principais gatilhos para esse avanço envolvem: facilidade para incorporar novas tecnologias; implantação mais rápida de novos recursos e funcionalidades; e redução de custos de manutenção e suporte.
Segundo a pesquisa, a opção do modelo como serviço é uma forma mais fácil de adotar tecnologias recentes, como o Wi-Fi 6 e o 5G. O NaaS também oferece a opção de contratar serviços gerenciados, modelo no qual a gestão da rede é realizada por um fornecedor.
A Aruba aponta algumas questões a serem levadas em consideração por empresas que têm um modelo de infraestrutura própria de TI: a mobilidade do trabalho híbrido, o maior uso dos dispositivos móveis e da IoT e a atualização constantes das tecnologias. Tudo isso é melhor suportado por NaaS, afirma a empresa.
A Aruba elenca três perguntas que as organizações devem fazer para entenderem como o NaaS poderia ajudar nos negócios:
A empresa se beneficia de um financiamento flexível?
O NaaS pode ser contratado por meio de uma assinatura para utilização da rede pay per use ou para serviço gerenciado. Esse fator reduz investimento em infraestrutura própria, já que a empresa paga apenas pelo que utiliza. Isso cria uma liberdade financeira e otimiza o fluxo de caixa para investimentos e inovação.
Seus recursos atuais prejudicam a capacidade de alcançar as metas de negócios?
As redes corporativas têm aumentado exponencialmente em escala, complexidade e importância. O NaaS soluciona desafios de recursos de TI internos, bem como libera as equipes de TI para focar na inovação e em iniciativas estratégicas. E também atende demandas de negócios cada vez mais complexas na rede, além das demandas de segurança, o que pode exceder as capacidades e certificações atuais da equipe interna.
Sua empresa está em processo de transformação digital?
Liberadas do gerenciamento da rede, as equipes internas de TI têm potencial de promover, com mais dedicação, a transformação digital em linhas de negócios inteiras, integrando novas tecnologias e elaborando estratégias para aprimorar os processos e experiências. Tudo isso enquanto constroem uma rede que possa apoiar os negócios futuros. Os negócios poderiam ser transformados por meio da automatização de fluxos de trabalho, solução de problemas, otimização de processos, aumento da segurança e viabilização do local de trabalho da próxima geração.
Participaram do estudo “Rede Como Serviço: O Estado do Mercado”, executivos dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Índia, Japão, Coreia do Sul, Cingapura, Austrália e Nova Zelândia. As organizações onde trabalham incluem as verticais de hospitalidade, educação, varejo/atacado, indústria, serviços bancários, telecomunicações/serviços públicos, governo e saúde.
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