Negócios

Fusões e aquisições de Educação sobem 133%, diz KPMG

O Brasil registrou 7 fusões e aquisições de empresas de Educação no terceiro trimestre de 2024, um alta de 133% na comparação com o mesmo período de 2023, quando 3 transações desse tipo foram realizadas. Das 7 transações do terceiro trimestre de 2024, 6 foram domésticas e 1 do tipo cross border1 (CB1), quando empresa de capital majoritário estrangeiro adquire, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil. Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira.

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O setor de educação apresentou os seguintes resultados nos últimos nove meses: 17 transações domésticas, 6 do tipo cross border1 (CB1) e 1 do tipo cross border2 (CB2) quando empresas brasileiras adquirem, de estrangeiros, empresa estabelecida no exterior.

“O setor de educação, apesar do forte processo de consolidação ocorrido nos últimos anos, ainda é um setor com alto potencial de fusões e aquisições, principalmente no ensino básico e em soluções educacionais, majoritariamente em Edtechs. Esperamos que o ritmo de transações continue em alta nos próximos meses e com maior força no exercício de 2025 quando espera-se que o mercado esteja mais favorável a ofertas públicas (IPO)”, analisa Marcos Boscolo, sócio-líder do setor de Educação da KPMG no Brasil.

A pesquisa da KPMG apontou que foram realizadas 1.196 operações de fusões e aquisições nos nove meses deste ano, um aumento de 5% na comparação com o mesmo intervalo de 2023, quando foram finalizadas 1.142 transações. Os setores que mais se destacaram foram tecnologia da informação com 355, empresas de internet com 199 e instituições financeiras com 68 negócios concretizados. Se considerados dados trimestrais, a alta foi de 3,7%, de 405 no terceiro trimestre de 2023 para 420 no terceiro trimestre de 2024.

“O mercado de fusões e aquisições apresentou um crescimento no número de transações em relação aos nove meses anteriores. Companhias de tecnologia da informação continuaram como o principal setor em número de operações, fortemente impulsionado por fundos de capital de risco e private equity, que corresponderam a mais de 65% das transações do setor”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.

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