Segurança

Kaspersky detectou 467 mil arquivos maliciosos por dia em 2024

Os sistemas de detecção da Kaspersky descobriram uma média de 467 mil arquivos maliciosos por dia em 2024, um aumento de 14% em comparação com o ano anterior. Alguns golpes específicos tiveram um crescimento significativo, como por exemplo as fraudes feitos por trojan que registraram um aumento de 33% em relação a 2023. Os dados são do Boletim de Segurança da Kaspersky (KSB), uma série anual de relatórios que analisam os principais eventos no cenário da cibersegurança.

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No período analisado, o Windows continuou sendo o principal alvo de ciberataques, respondendo por 93% de todos os malware detectados diariamente. As famílias de malware disseminadas por meio de diversos scripts e formatos de documentos do MS Office completam a lista das três principais ameaças, correspondendo a 6% de todos os arquivos maliciosos detectados diariamente.

As detecções da Kaspersky mostram ainda um aumento significativo nos ataques contra o Windows: 19% de 2023 para 2024. O tipo de malware mais comum continua sendo os trojans – programas maliciosos que se disfarçam de software legítimo – com um aumento de 33% na comparação 2023/2024. Também houve um crescimento de 2,5 vezes (150%) na utilização de Trojan-droppers – programas criados para instalar outro malware no computador ou aparelho da vítima sem que ela perceba.

Destaques de 2024

Segundo a Kaspersky, o número de novas ameaças aumenta todos os anos, pois os cibercriminosos continuam desenvolvendo novos golpes, novas técnicas e métodos para atacar usuários e organizações. Ano passado não foi exceção e foram observadas tendências perigosas, como ataques a cadeias de fornecimento, inclusive em pacotes de código aberto (exemplo do XZ).

A empresa diz que houve campanhas maliciosas e de phishing visando usuários de redes sociais e um aumento no malware direcionado a sistemas bancários. E, claro, o uso de ferramentas de IA para gerar novo malware ou promover ataques de phishing.

Essas descobertas são baseadas nas detecções de arquivos maliciosos de janeiro a outubro e fazem parte do Boletim de Segurança da Kaspersky (KSB) – uma série anual de previsões e relatórios analíticos sobre as principais mudanças no mundo da cibersegurança.

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