RUCKUS Summit Brasil 2025

RUCKUS Summit 2025 apresenta desafios superados pelo Wi-Fi

A edição brasileira do RUCKUS Summit 2025 está chegando e deve apresentar casos de uso de grandes clientes da fabricante de equipamentos de rede Wi-Fi. Marcado para o dia 10 de abril em São Paulo, no Hotel Grand Hyatt, o evento será palco para apresentação de desafios superados com a tecnologia da RUCKUS e para aproximar a fornecedora a novos clientes.

Fausto Okazaki, líder de Vendas da RUCKUS Brasil, comenta que o RUCKUS Summit 2025 também vai contar com feira para fechar negócios e a participação de consultores, que poderão ajudar empresas a estruturar projetos de redes Wi-Fi e encontrar soluções para desafios comuns, como custo e falta de qualidade.

O executivo ainda comenta que o evento será uma oportunidade de apresentar as vantagens do Wi-Fi 7 ao mercado brasileiro. A estrela da casa, o access point R770, será um dos destaques. Okazaki explica que o dispositivo suporta a nova geração de rede wireless e é usado para ambientes de alta densidade. “A Wi-Fi Alliance (organização que certifica equipamentos para conectividade Wi-Fi) utiliza o AP R770 para homologar smartphones e outros dispositivos”, completa.

O RUCKUS Summit 2025 também deve mostrar como recursos de inteligência artificial podem beneficiar os negócios. Um exemplo é a ferramenta Cloud Radio Resource Management (RRM) da RUCKUS, que permite gerenciar diversos access points (APs) e reconfigurá-los de forma automática para evitar interferências no sinal.

Regulação pode impactar inovação em redes Wi-Fi

Em 2024, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) propôs uma revisão da faixa de frequência destinada ao Wi-Fi 6E e 7, sugerindo a divisão da faixa de 6 GHz entre serviços não licenciados (Wi-Fi) e serviços móveis licenciados (telefonia móvel). Essa proposta implica na redução da faixa disponível para Wi-Fi de 1.200 MHz para 500 MHz, liberando os 700 MHz restantes para serviços móveis.

Okazaki diz que a discussão é polêmica porque, ao reduzir o espectro disponível, a eficiência e os benefícios esperados do Wi-Fi 7 podem ser comprometidos, limitando avanços tecnológicos e a competitividade do País no cenário global. Redes superdensas, como as de arenas de futebol e de shows, acabam perdendo a capacidade de conectar milhares de dispositivos ao mesmo tempo. A medida também impacta a adoção do Wi-Fi 7, já que os clientes não sentem segurança jurídica para investir em novos equipamentos.

A sugestão da Anatel passou por Consulta Pública em 2024, mas a agência ainda não apresentou seus resultados e nem uma decisão sobre o fatiamento da faixa.

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