Presidente da Cisco, Laércio Albuquerque, e vice-presidente da EMC, Patricia Florissi, defendem a criação de um ambiente de “consciência digital”, para acelerar novos projetos.
As cidades inteligentes não são construídas sobre uma única verdade ou demanda, nem de uma hora para outra. Citando o exemplo de Barcelona, na Espanha, que investe há 35 anos em uma base digital, o presidente da Cisco Brasil, Laércio Albuquerque, apresentou, nesta quarta-feira, 22, durante painel no Ciab 2016, as inúmeras vantagens de uma cidade inteligente, reforçando, principalmente, os reflexos do conceito sobre a qualidade de vida do cidadão.
Segundo Laércio Albuquerque, os benefícios da cidade inteligente não são luxo. “É importante e produtivo pensarmos em soluções que melhorem a convivência do cidadão com a cidade, os espaços e os serviços”, disse.
Para isso, Patrícia Florissi, vice-presidente da EMC, pontuou a necessidade de se estimular a colaboração entre o poder público, a iniciativa privada e o cidadão. Estes três personagens, segundo ela, precisam interagir sobre uma plataforma baseada em quatro pilares: uma base de dados aberta; ágil; definida por software; e que permita a análise dos dados em um ambiente seguro.
Na construção deste ambiente, os executivos informam que a meta não precisa ser a perfeição em primeira instância, mas a possibilidade de um aperfeiçoamento contínuo influenciado pelo cidadão.