Evento reuniu especialistas do setor, fabricantes, governo e operadoras para abordar cenário, desenvolvimento e aplicações no Brasil da tecnologia 4K.
A Huawei realizou na última terça-feira (30), em São Paulo, o 4K Industry Summit, evento que reuniu os principais players da indústria em diferentes segmentos para compartilhar o presente e o futuro dos vídeos em 4K, a evolução da tecnologia de vídeos em alta definição.
As tendências das tecnologias de vídeo e a transformação que o 4k demandará da indústria de TIC foram os motes do evento. John Xiong, presidente do segmento de operadoras da Huawei do Brasil, destacou que o sucesso do modelo não está na oferta de velocidade de banda larga, mas sim no atendimento às necessidades dos clientes. “O 4K é o início de um processo de transformação sem precedentes na experiência de vídeo, que se acentuará ainda mais com o advento do 8K e da realidade virtual”, diz John Xiong.
José Gontijo, diretor do Departamento de Indústria, Ciência e Tecnologia da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, participou do painel de abertura e abordou os desafios e avanços da banda larga fixa no ambiente das telecomunicações no Brasil, reforçando a meta do governo para banda larga de alta velocidade, com conexão média de 25 megabits por segundo (Mbps), em 2018. Gontijo destacou a importância de investimento em redes de banda larga e backbone na construção de um pipe robusto para apoiar a transmissão e distribuição de conteúdo para os consumidores, principalmente em um momento que a demanda por trafego cresce exponencialmente por conta de tecnologias como o 4K e os dispositivos vestíveis.
O 4K Industry Summit também contou com palestras dos principais especialistas da Huawei, que apresentaram as inovações que a empresa vem desenvolvendo em termos de infraestrutura para empresas distribuírem a solução no País e no mundo.
José Augusto Neto, CTO da Huawei, tratou dos caminhos para uma América Latina melhor conectada e citou a 4ª posição do Brasil entre os países em desenvolvimento no Ranking GCI (Global Connectivity Index) índice que analisou os níveis de conectividade de diferentes países. Segundo ele, o país deve melhorar sua colocação nos próximos anos, tendo em vista o Plano Nacional de Banda Larga e o potencial para crescer e digitalizar a indústria.