Segurança

52% das empresas tiveram dados roubados por malware

Presença de malware foi detectada em 98% das análises, no caso de malware para Android, o índice foi de 39%, segundo a Trend Micro.

 

A maioria das empresas brasileiras está vulnerável a ataques cibernéticos. Os riscos mais relevantes estão relacionados a vazamento de informações confidenciais; roubo de propriedade intelectual; ataques bancários; uso da infraestrutura da empresa para ataques a terceiros; sequestro de informações cruciais ou críticas, com cobrança de resgate ou ameaça de venda das informações para outros e espionagem.

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A presença de malware foi detectada em 98% das análises, no caso de malware para Android, o índice foi de 39%. Do total de análise indicando a presença de malware, 77% foram pragas específicas para o setor bancário, e 82% não identificados. Os números fazem parte de um levantamento da Trend Micro sobre dados de segurança digital. O estudo foi realizado com empresas brasileiras de médio porte (de 1 a 5 mil funcionários), grandes (de 5 a 25 mil funcionários) e muito grandes (mais de 25 mil funcionários).

O estudo mostrou ainda a presença de um alto número de botnets ativas – redes zumbis controladas por atacantes que podem roubar dados confidenciais dos computadores infectados. Essas redes zumbis também distribuem conteúdos não-solicitados, como spams, sem que o operador da máquina tenha conhecimento. Pelo levantamento, 92% das empresas têm pelo menos uma máquina que permite esse acesso remoto de cibercriminosos.

Também foram encontradas aplicações não autorizadas em 97% das análises. A presença de documentos maliciosos foi registrada em 88%, e conexões a serviço de Cloud Storage, em 86%. O levantamento mostra ainda que, em 52% das empresas, houve extração de dados. De acordo com os especialistas da Trend Micro, isso demonstra que o atacante completou o ciclo de seu ataque.

O levantamento expôs ainda que 11% das empresas analisadas sofreram ataques dirigidos por ameaças persistentes (APTs). A vulnerabilidade mais explorada para esses ataques direcionados é datada de 2012, e foram identificados até 21 protocolos diferentes para a realização dos mesmos.

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