Segurança

73% dos brasileiros já foram alvos de alguma ameaça virtual

O quanto você confia em um ambiente digital para manter a segurança dos seus dados? Se a resposta é semelhante a “não muito”, então talvez você esteja entre uma grande porcentagem da população brasileira que se sente insegura com os ambientes cibernéticos que abrigam dados. É o que mostra a pesquisa encomendada pela Mastercard ao Instituto Datafolha: em uma escala de 1 a 10, 5,1 é o quanto os brasileiros consideram a segurança de suas informações online.

 

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Quando questionados sobre quais instituições trabalham melhor a segurança dos dados, os entrevistados destacaram hospitais, clínicas de exames médicos, escolas e faculdades. Já as redes sociais dispararam à frente como mais inseguras.

O mais interessante, no entanto, é que há uma consciência geral (70%) de que as empresas usam os dados também para direcionar novas ofertas, assim como para monitorar determinados hábitos que sejam vantajosos a elas. E, sobre isso, ainda que não concordem, entendem que não há outra saída.

Em comunicado à imprensa, Estanislau Bassols, gerente geral da Mastercard, destaca que a pandemia fez crescer o número de golpes online. “A utilização de serviços digitais foi alavancada pela pandemia do novo coronavírus. Ao mesmo tempo, cresceram também golpes, fraudes e ataques cibernéticos contra pessoas e empresas. Por isso, a segurança digital ganhou ainda mais relevância para consumidores e organizações e será um aspecto crítico para o futuro”, diz Bassols.

Ataques cibernéticos e insegurança

A desconfiança das corporações que armazenam e processam dados não é, entretanto, infundada. O estudo revela que 73% dos entrevistados, ou seja, sete em cada dez, já foram vítimas de algum tipo de ameaça em ambiente virtual, como ocorre com o envio de e-mails, SMS ou mensagens, que afirmam ter roubado dados e enviam um link para conclusão do golpe. Em contrapartida, 60% do público nunca caiu em um golpe virtual, mas teme ser vítima.

Exatamente pela alta incidência de problemas com fraudes na internet, as pessoas também passaram a se precaver para determinadas ações. Mais de 80% deles evitam clicar em links suspeitos ou desconhecidos, 75% evitam a utilização de redes de wi-fi públicas e 64% utilizam senhas fortes e distintas para cada aplicativo – medidas de segurança que são bastante eficientes.

A pesquisa ressalta ainda que as empresas terão de adequar suas opções de segurança digital, por meio da contratação de mais profissionais de tecnologia, visto que cada vez mais os brasileiros se aproximam do mundo online: 89% deles já têm algum tipo de acesso online, especialmente via smartphone, e 95% têm conta em pelo menos uma rede social. Assim, deve crescer em um futuro próximo o número de vagas voltadas para análise de desenvolvimento de sistemas, bem como tecnologia da informação e outras ocupações dentro da área de tecnologia.

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