A Tenable lançou um estudo revelando que 75% dos líderes brasileiros de negócios e de segurança atribuem os ataques cibernéticos recentes com impacto nos negócios a vulnerabilidades na tecnologia implementada durante a pandemia. Conduzido pela Forrester Consulting a pedido da Tenable, o estudo contou com mais de 1,3 mil líderes de segurança, executivos de negócios e funcionários remotos de diversos países, incluindo 118 respostas do Brasil.
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Realizado em abril de 2021, o estudo encontrou um forte contraste entre a rápida implantação de tecnologias nas organizações para facilitar o novo mundo de trabalho e a realidade para protegê-lo. Espera-se que esses desafios continuem, já que mais de três quartos das organizações brasileiras adotaram o trabalho remoto e 84% dos líderes de segurança e negócios acreditam que isso expõe suas organizações a um risco maior.
De acordo com a pesquisa, a exposição de empresas no Brasil é impulsionada por três fatores:
- Capacitação da força de trabalho: 82% dos trabalhadores remotos no Brasil têm seis ou mais dispositivos conectados às suas redes domésticas e muitos admitem usar um dispositivo pessoal para acessar dados de clientes (55%) e registros financeiros (38%). Como resultado dessa superfície de ataque expandida, seis em cada dez líderes de segurança não têm visibilidade das práticas de segurança doméstica de funcionários remotos. Não é surpresa que 72% dos ataques cibernéticos com impacto nos negócios tenham como alvo funcionários remotos.
- Migração para a nuvem: mais de dois terços das organizações brasileiras migraram funções essenciais dos negócios para a nuvem e 26% farão a mudança nos próximos um a dois anos. Quando questionadas se isso expõe a organização a um maior risco cibernético, 97% acreditam que sim. Essas preocupações foram justificadas, pois 59% das organizações sofreram ataques que afetaram seus negócios envolvendo ativos da nuvem.
- Expansão da cadeia de fornecimento de software: 66% dos líderes de segurança e de negócios atribuem ataques cibernéticos recentes a comprometimentos em software de terceiros. Mais da metade (56%) relatam aumento do risco devido à expansão da cadeia de fornecimento de software.
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