1ª pesquisa do CGI.br sobre o setor revela que os estabelecimentos se caracterizam pelo caráter domiciliar.
O CGI.br também realizou a 1ª edição da pesquisa TIC Lanhouses 2010 para analisar o panorama geral sobre as características e o perfil de gestão das lanhouses em todo o País. O relatório reuniu 412 estabelecimentos em 120 municípios, com entrevistas realizadas com proprietários e gestores entre Julho e Agosto deste ano.
“Uma parte muito significativa do acesso dos brasileiros à internet acontece nas lanhouses. Sem elas, o crescimento do número de internautas no Brasil teria sido bem menor. Portanto, os estabelecimentos são um importante instrumento para a inclusão digital”, afirma Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br.
Dos estabelecimentos pesquisados, 80% declararam ser um negócio familiar, e em sua maioria absoluta (97%) disseram ter até três funcionários. Quase a metade (49%) afirmou ser um empreendimento com algum grau de formalidade. Para Barbosa, esses indicadores ilustram a força das microempresas.
As lanhouses que oferecem produtos e serviços complementares somaram 44% dos pesquisados. Comércio de informática, assistência técnica, papelaria e lanchonete são algumas das atividades oferecidas.
Disponibilidade
O estudo também revelou que 46% dos entrevistados disponibiliza entre seis e dez computadores aos seus clientes. Outros 22% possuem entre um e cinco equipamentos, e apenas 32% possuem dez ou mais PCs para acesso dos usuários.
Os dados sobre velocidade de conexão revelaram que as lanhouses aproximam-se mais de um perfil de conexão domiciliar do que de uma empresa. 23% dos establecimentos oferecem velocidades entre 256 kbps e 1mbps, 32% entre 1 mbps e 2 mbps, 12% entre 2 mbps e 4 mbps, e apenas 25% oferecem velocidades maiores que 4 mbps.
