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Alunos do Instituto Mauá de Tecnologia desenvolvem robô garçom autônomo

Conceito do robô-garçom em criação pelos alunos do IMT (imagem: divulgação).

Os robôs autônomos guiados, chamados automated guided vehicles (AGV), tornaram-se uma solução eficiente para apoiar funcionários de diversos setores, até mesmo para automatizar uma atividade manual e repetitiva. Os formandos do curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) decidiram criar o seu próprio AGV com a ideia de apoiar o setor de restaurantes, lanchonetes e bares. 

O conceito do robô garçom autônomo foi apresentado à sociedade acadêmica e ao público em geral durante a 29ª edição da Eureka, realizada no campus do IMT. A ideia dos alunos Igor Pamponet dos Santos Alves, Leonardo Moraes Ayres da Silva, Lorenzo Tosi Pinto Cadeira e Pedro Angelotti Abreu é oferecer um suporte eficiente, seguro e rápido para o transporte de alimentos nos estabelecimentos alimentícios. 

“O robô segue uma linha no chão, com sensores de refletância, para levar, da cozinha até as mesas, quatro pratos de comida simultaneamente. Ao retirar o alimento, o cliente aciona um comando no próprio robô, para que volte à cozinha”, explica Ayres da Silva. Sensores ultrassônicos também foram implementados, a fim de evitar a colisão com os clientes que possam atravessar o caminho do robô durante o transporte, o que ajuda a evitar qualquer acidente. 

Robótica em restaurantes 

A robótica nos restaurantes, de forma geral, visa fortalecer a automatização de tarefas tradicionalmente realizadas por funcionários, e ajudar a realizar algumas atividades que vão otimizar o fluxo de trabalho no ambiente. O robô garçom autônomo, portanto, não tem por objetivo substituir a mão de obra humana, mas apoiar a dinâmica de trabalho do estabelecimento, principalmente no horário de pico, até mesmo fortalecer o marketing do local.  

Os alunos acreditam que, uma vez que o robô está no salão, servindo as mesas, é possível remanejar a mão de obra humana para outras tarefas que precisam ser realizadas por humanos, como o recebimento dos pedidos, pagamentos, limpeza etc. “É importante destacar que, como se trata de uma nova tecnologia, estamos realizando estudos mais aprofundados para aperfeiçoar o robô, e abertos a novas parcerias, para continuar com as melhorias”, conclui o formando Moraes Ayres. 

 

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