Segurança

Ameaças cibernéticas relacionadas à pandemia crescem 30.000%, segundo pesquisadores

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Este tipo de ataque mais que dobrou no Brasil nestes meses em que o mundo combate a pandemia. Segundo a Kaspersky, os ataques de phishing contra dispositivos móveis aumentaram 124% em março.

Ainda em fevereiro deste ano foram registradas a criação de milhares de sites maliciosos com a função de disparar mensagens para download de ‘player de vídeo’ para atrair as vítimas. Apesar de trazerem nomes com palavras como Wuhan (cidade chinesa onde se iniciou a pandemia) ou Covid, rodar um destes downloads abre a porta para cibercriminosos.

De acordo com estatísticas da Federal Trade Comission, atualizadas diariamente, mais de US$ 19 milhões foram perdidos em golpes relacionados ao Coronavírus. O número é baseado em reclamações de consumidores recebidas desde janeiro deste ano.

O Brasil ocupa o 70º lugar no índice de segurança cibernética da UIT (União Internacional de Telecomunicações, das Nações Unidas) e é o segundo país mais afetado em termos de perdas econômicas devido a ataques cibernéticos.

Em 2018, empresas brasileiras calcularam perdas de mais de $ 20 bilhões de dólares, afetando direta ou indiretamente 70 milhões de pessoas. Durante 2019, o Brasil viu mais de 2 bilhões de ameaças por e-mail, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com 10 bilhões de ameaças por e-mail e a China, com 4 bilhões.

Thiago Souza, responsável pela operação brasileira da Allot, faz uma analogia dos ataques cibernéticos com a pandemia de Corona Vírus. “Segundo especialistas em saúde, ainda não existem vacinas ou remédios para o combate à Covid-19. Isolamento social e o uso de máscaras são as únicas coisas que podem evitar o contágio. Ataques cibernéticos são praticamente inevitáveis. Há que se tomar todas as precauções a que se tem acesso para evitar a contaminação, mas nem sempre é possível. A proteção em rede é o método mais eficiente a que temos acesso para evitar a infecção dos dispositivos por malwares”.

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