Internacional

Analista questiona rentabilidade da aquisição do WhatsApp

Zuckerberg garantiu que, inicialmente, receita não será gerada por anúncios.

A aquisição do WhatsApp pelo Facebook por US$ 16 bilhões levou Mark Zuckerberg a garantir que a plataforma de messageria não terá anúncios, pelo menos pelos próximos anos.

Facebook anuncia compra do WhatsApp por US$ 16 bilhões

Essa era uma das premissas da start-up, controlada anteriormente por Jan Koum, que agora integra o conselho administrativo da rede social. Ele dizia que além de anúncios, sua  plataforma não poderia ter games, nem truques.

Segundo o analista de mercado da Frost & Sullivan, a aquisição mostra o foco do Facebook em dominar os meios de comunicação eletrônicos – com exceção de email, mas afirma que a rede precisa traçar uma estratégia para monetizar os 450 milhões de usuários do WhatsApp, e afirma que o conteúdo premium, desenvolvimento da marca, jogos e pagamentos em app, podem ajudar a gerar receita. “As empresas que se expandirem para além de mensagens e desenvolverem uma plataforma de distribuição de conteúdo vão ganhar neste mercado”, considera.

O analista ressalta também que, por ser uma empresa de capital aberto, o Facebook pode ser pressionado para monetizar o investimento no aplicativo. “Apesar de base potencial de 450 milhões de usuários, e crescente, é necessário um plano para que eles consumam produtos e serviços pagos, ou consigam evoluir em soluções de propaganda móvel”, completa Tasco. Em teleconferência na quarta-feira (19), Zuckerberg garantiu que a propaganda não é a principal forma de monetizar o serviço. “Nos próximos anos vamos focar em desenvolver o produto e aumentar o número de usuários”, declarou.

O executivo garantiu que, similar ao que acontece com o Instagram, o time continuará operando de forma independente, mas usando a infraestrutura da empresa.

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