Nacional

Apenas 8% dos hospitais brasileiros são totalmente digitais

Uso de TI em instituições no Brasil ainda está muito longe de virar realidade, diz o Conselho Gestor da Internet no Brasil.

 

De acordo com a segunda edição da pesquisa TIC Saúde 2014, divulgada pelo Conselho Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), os hospitais brasileiros ainda estão muito aquém de utilizar soluções tecnológicas.

O estudo, que contou com a participação de 3 mil instituições de saúde em todo o Brasil, aponta que 42% delas utilizam o prontuário em papel. Metade dos entrevistados ainda usa um meio intermediário, mesclando o procedimento tradicionals com uma solução de prontuário eletrônico do paciente (PEP).

Para Claudio Alves da Costa, médico e sócio da Folks, consultoria especializada em informática para saúde, as soluções digitais adotadas de maneira correta impactam na gestão clínica e na melhoria dos seus resultados.

Somente o PEP não é suficiente

“É fundamental fazer a transformação de um cenário em que o hospital só documenta a informação de forma digital, para uma solução que de fato faz a diferença na qualidade assistencial”, afirma.

Ele lembra que, segundo o Gartner, a adoção de PEP ainda mantém os hospitais longe da condição de digital. Segundo a organização, além de infraestrutura, o ambiente de TI nessas instituições deve utilizar um recurso de apoio à decisão clínica, que forneça informações sensíveis e, em tempo real, do paciente.

Costa compara o uso de TI nesses ambientes como uma escada, que deve ser subida um degrau por vez. “Quem usa um prontuário eletrônico hoje está apenas na segunda etapa desse processo e só transformou o registro de papel em eletrônico, o que não é suficiente para fazer a diferença.”

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