Solução estará disponível em março na App Store e Google Play.
O Ministério da Saúde apresentou o app E-SUS Samu durante a Campus Party, que permitirá a usuários solicitar pedidos de atendimento por smartphones. Por enquanto, o sistema está no ar pelo site, mas a partir de março a aplicação estará disponível na App Store e Google Play.
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A ferramenta também será lançado durante o carnaval de Salvador (BA) em inglês, espanhol, francês e alemão, para facilitar o atendimento a visitantes de outros países.
Integrado ao Facebook e ao Waze, a solução utiliza a rede de relacionamentos para acessar informações como sexo, idade e localização do usuário; e o Waze, ajuda a ambulância a traçar a rota e evitar congestionamentos. Durante o tempo de espera, o paciente pode acompanhar o trajeto do veículo e saber em quanto tempo chegará ao local indicado.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou aos campuseiros o desafio de conhecer, compartilhar e melhorar a plataforma e anunciou um prêmio voltado para desenvolvimento de tecnologias voltadas à saúde pública. A previsão é que aconteça no segundo semestre do ano.
Como funciona
Ao acionar o botão de emergência do app, uma notificação é enviada à pessoa indicada pelo usuário como primeiro contato e o chamado pode ser publicado no mural do paciente, se isso for autorizado nas configurações. O sistema envia os dados para a central de atendimento e aciona uma ligação para o 192, para que as informações sobre o estado de saúde do usuário sejam repassadas.
Segundo o ministério, o E-SUS Samu vai diminuir o número de trotes, que representa entre 22% a 25% de todas as ligações para o 192. O sistema também pode avaliar se o perfil do usuário no Facebook é real ou falso, eliminando pedidos de atendimentos de contas “fakes”.
App para medicamentos
Na ocasião, o ministério apresentou o MED-SUS, que reunirá 777 medicamentos disponíveis na rede de saúde pública. O objetivo é ajudar médicos e profissionais de saúde, ao buscar os remédios, apresentar dados bula, informações científicas, cálculo da dose e protocolos de uso adotados pelo SUS.
De acordo com Padilha, a solução vai contribuir com o programa Mais Médicos, por fornecer o informações confiáveis aos médicos estrangeiros que estão chegando à rede de saúde pública do Brasil.
* Com informações EBC – Agência Brasil