Carreira

Arquiteto x Engenheiro: Qual tipo de profissional de IC você é?

O perfil engenheiro é aquele que acredita que a resposta já existe no ambiente; já para o arquiteto, o que existem são perspectivas.

Existem dois tipos de profissionais de IC: o Arquiteto e o Engenheiro. Assim definiu Fernando de Almeida, da ADVS Brasil/Academy of CI, na palestra “Qual é o melhor modelo de Inteligência Competitiva para minha empresa?”, realizada no 2° SCIP Latin America Competitive Intelligence Summit.

Esses comportamentos levam em consideração os pressupostos que a empresa tem do ambiente. O perfil engenheiro é aquele que acredita que a resposta já existe no ambiente; já para o arquiteto, existem perspectivas sobre o ambiente. “O profissional ideal da área é o arquiteto, sem dúvidas”, afirmou.
Além disso, quando se pensa no grau de envolvimento da empresa no ambiente competitivo, o perfil pode ser do tipo contemplador ou investigador. Segundo ele, é preciso respeitar as características da empresa e adaptar um modelo mais adequado ao seu perfil organizacional e pessoal.

“A empresa que exerce a atividade segundo o perfil do Engenheiro, assume o ambiente como estruturável, possível de ser compreendido a partir de uma forma estruturada de obtenção de dados. Considera o ambiente de maneira concreta, possui processos com certo grau de rigidez, mensuráveis, com atividades e etapas claramente estabelecidas”.

Já o perfil Arquiteto, que orienta a atividade de Inteligência em algumas empresas, considera o ambiente competitivo como pouco estruturável e entende que ferramentas de coleta de dados quantititativos não lhe permitem antecipar os movimentos competitivos. Seu esforço se desenvolve a partir da busca de informações predominantemente qualitativas. “O Arquiteto se aproxima do perfil de um autor que cria, de um inventor. O Engenheiro se aproxima do comportamento de um interpretador de uma história já criada. O quebra-cabeça do Engenheiro parte do pressuposto que já existe um modelo”.

Para ele, a função do profissional de Inteligência Competitiva não é o de dizer verdades, mas sim, perspectivas. “A verdade é uma questão de ponto de vista”, disse, ao mostrar a importância da criatividade e do não comodismo na profissão.

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