Um recente relatório divulgado pela Verizon – desenvolvido com o apoio da brasileira Apura Cyber Intelligence – aponta que o ransomware cresceu 13% em 2021. Foram 5,2 mil de vazamentos no período e, se somados os últimos cinco anos anteriores, o crescimento foi de 25%. No entanto, os dados devem estar mal dimensionados, já que são poucos os casos que se tornam públicos.
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Ransomware é um malware que ao infectar o sistema da vítima encripta os arquivos de forma a torná-los inacessíveis. Os criminosos responsáveis pela infecção do sistema só liberam a chave de desencriptação que possibilitará o acesso a esses arquivos mediante o pagamento do valor exigido por eles.
A expectativa é que o total de ataques foi muito maior no período, alertam os especialistas, já que nem todos são registrados e nem todas as vítimas realizam o pagamento pelo resgate das informações. Em uma analogia simples, é como se os ataques com vazamentos fossem iguais aos números de batidas de carro que tiveram o acionamento do seguro por parte dos envolvidos. Ou seja, não representa o número total de batidas.
Segundo a Apura, calcula-se que em média um terço das vítimas pague o resgate de dados confiscados por criminosos.
A empresa lembra que os criminosos comumente também roubam arquivos importantes dos dispositivos das vítimas antes de encriptá-los. Em seguida, no que acabou se tornando conhecido como “ataque de dupla extorsão”, exigem novo pagamento para que as informações não sejam publicadas. Isso pode não só prejudicar a imagem da vítima mediante os respectivos clientes, mas também ocasionar multas oriundas de leis de proteção de dados, como é o caso da LGPD no Brasil.
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