Empresas brasileiras começam a corrida pela vantagem competitiva, diz Frost & Sullivan.
A receita do mercado de big data e analytics no Brasil deve saltar de saltar de US$ 243,6 milhões, em 2013, para US$ 965, em 2018, segundo o estudo, da Frost & Sullivan, Insights into Big Data and Analytics in Brazil.
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Big Data: Para onde vai e quais são os limites?
A consultoria avalia que, no país, o mercado de big data & analytics ainda está no estágio inicial de desenvolvimento e, como uma indústria emergente, oferece imensas oportunidades para novos entrantes e investimentos.
A maioria das empresas, afirma a consultoria, não está preparada para processar o rápido crescimento de dados internos e externos. “Na verdade, o crescimento do volume de dados é tão grande que algumas rotinas e processos importantes de grandes empresas demoram muito para rodar com soluções tradicionais”, informa a F&S em comunicado.
Isso acarretou uma procura por novas soluções que possam integrar os dados e tornar os processos mais rápidos, ampliando o potencial do mercado de big data & analytics.
“Projetos de big data possibilitam às empresas acessar informações relevantes que normalmente não são fáceis de ser encontradas ou analisadas”, diz o analista senior de TIC Guilherme Campos.
“Soluções estruturadas para processar big data também permitem às empresas agir preditivamente, e com isso ter vantagem competitiva”, completa.
segundo ele, enquanto alguns negócios no Brasil estão cientes dos benefícios do big data, a maioria não sabe por onde nem como começar a se utilizar disso para seu próprio benefício.
Algumas ofertas dos provedores de serviços também não estão claras o suficiente para ajudar os clientes a entender o retorno do investimento. A utilização de diferentes taxonomias pelos provedores para definir o que é big data e as diversas opções de investimentos tornam o mercado ainda mais obscuro.
Atualmente a maior demanda dos usuários neste mercado é por serviços consultivos de como utilizar big data e capitalizar as suas vantagens. Provedores de serviços também estão trabalhando com universidades para treinar e preparar experts em suas soluções, ao mesmo tempo que estão desenvolvendo soluções mais user-friendly.
“Isto irá acelerar a adoção em empresas e verticais que já estão mais maduras para implementar soluções de big data, como finanças, telecom, manufatura e varejo”, comenta Campos. “Investimentos em big data do governo crescerão exponencialmente nos próximos anos devido a busca por projetos que tragam maior agilidade, segurança e transparência sobre as informações do governo”.