Moda íntima feminina, moda adulta masculina e produtos “eco-conscientes” são mercados promissores no país.
Nos últimos 20 anos, a Austrália se transformou em uma economia internacionalmente competitiva e de sofisticado mercado. Contudo, 2008 e 2009 foram anos particularmente difíceis para a indústria de têxteis e confecções australiana. Para os anos de 2011 a 2013, a previsão é de que os patamares de consumo retomem o desempenho positivo.
Segundo estudo realizado pela área de inteligência comercial do Texbrasil (programa de exportação que a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, ABIT, desenvolve em parceria com a Apex-Brasil), para obter sucesso no mercado australiano as empresas interessadas devem mirar os setores com maior crescimento nos últimos anos, ou aqueles os quais a demanda ainda não tem sido atendida. Isto inclui moda íntima feminina, moda adulta masculina, e produtos “eco-conscientes”. Outra tendência destacada para o setor de têxtil e de confecção é o crescimento da demanda por vestuários e demais artigos para moda bebê e infantil, que está sendo impulsionada pela elevada taxa de natalidade do país.
Como a maioria dos itens de vestuário e confecções consumidos na Austrália é importada, isso significa que os preços das unidades tendem a crescer, já que é esperado que distribuidores e varejistas tendam a transferir para o consumidor o aumento de preços nas matérias-primas e insumos no mercado internacional.
“A concorrência asiática também é muito intensa no mercado interno da Austrália, mas alguns fatores nos são muito favoráveis e podem fazer a diferença, como a boa imagem do Brasil e da moda brasileira pelos australianos, a zona climática semelhante favorecendo coleções similares nos dois países e a preferência por produtos diferenciados e inovadores”, explica Rafael Cervone, diretor do Programa Texbrasil.