A implementação do 5G em banda milimétrica, o mmWave, que gira entre as faixas de 24 GHz e 95 GHz, traz como principal vantagem a velocidade de transmissão de dados, que é amplamente superior em relação àquela verificada em ondas de frequência mais baixa. Além disso, ela permite a conexão de cerca de um milhão de dispositivos por quilômetro quadrado simultaneamente. No entanto, questões técnicas, como obstáculos físicos, aumentam a necessidade por mais capilaridade para se obter melhor transmissão de dados.
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Neste contexto, Marcio Martin, vice-presidente comercial da green4T, fornecedora de infraestrutura de telecom, afirma que o caminho mais assertivo é investir no edge computing. A computação de borda, que leva o processamento dos dados para próximo da fonte geradora, tem como benefícios imediatos a agilidade na análise das informações e a redução nos custos estruturais, por reduzir a necessidade da construção de longas redes de transmissão.
Segundo o executivo, os Racks Edge podem ser instalados nas próprias antenas de telefonia já adaptadas ao 5G. São micro data centers modulares que, uma vez implementados, realizam o processamento de dados localmente, respondendo às requisições em tempo real e com baixíssima latência.
Outra vantagem do processamento de dados distribuído é a sua escalabilidade. Um Rack Edge pode armazenar mais de 600 servidores virtuais, o que impacta não apenas na ampliação da capacidade computacional do sistema, mas também na otimização dos custos operacionais. Além disso, esta solução foi pensada para ser energeticamente mais eficiente. “Com isso, é possível reduzir o gasto energético total da infraestrutura de edge computing em até 20%, o que faz do Rack Edge um dos produtos mais procurados pelo mercado corporativo atualmente”, afirma o executivo.
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