Estudo mostra que oitenta e cinco por cento da população estão extremamente ou muito preocupados com o uso indevido de informações de cartões de crédito e débito.
Em sua terceira edição no País, o ‘Índice de Segurança Unisys’ revela que a preocupação dos brasileiros com o seu bolso é a que mais cresce. A pesquisa mostra que, em uma escala de zero (“nenhuma preocupação”) a 300 (“preocupação extrema”), o quesito relacionado à segurança financeira pulou de 167 para 186 em relação à edição anterior, realizada no primeiro semestre do ano passado.
A pesquisa aponta que 85% da população estão classificados como “extremamente” ou “muito preocupados” com o uso indevido de informações de cartões de crédito e débito por outras pessoas. Com relação à sua capacidade de honrar obrigações financeiras, pouco mais da metade (54%) dos brasileiros está “extremamente” ou “muito preocupada” com o assunto. Comparando com o primeiro estudo, realizado em agosto de 2007, o índice de pessoas “extremamente preocupadas” caiu de 26% para 19%.
O Índice de Segurança na Internet – que mede a preocupação das pessoas com a segurança dos computadores quanto a vírus ou emails não solicitados – subiu de 135 para 148. O crescimento foi de 13 pontos em relação à pesquisa feita no primeiro semestre de 2008. Ainda assim, o resultado está abaixo do índice da primeira pesquisa feita em agosto de 2007, que totalizou 152.
Mesmo com esse aumento, em comparação com os aspectos de Segurança Nacional (índice de 205), pessoal (índice de 187) e financeira, os brasileiros estão muito menos preocupados com a Segurança na Internet. Somados, os índices de pessoas “extremamente preocupadas” e “muito preocupadas” é de 55% – cinco pontos acima da pesquisa feita anteriormente.
Já pouco menos da metade dos brasileiros está “extremamente” ou “muito preocupada” com a segurança das transações na Internet – total de 48%. Na outra extremidade, quase um quarto não se preocupa absolutamente com as transações na Internet. Em comparação com o primeiro estudo, realizado em agosto de 2007, as preocupações permaneceram praticamente inalteradas.