70% dos diretores e tomadores de decisão no Brasil recebem treinamento em segurança de TI.
Segundo uma pesquisa realizada pela Vanson Bourne para a BT Security, 52% dos líderes de negócios brasileiros veem a cyber segurança como prioridade absoluta, contra 19% na Alemanha, 22% em Hong Kong e 23% na França, respectivamente.
Incidentes de segurança comprometeram a reputação de 23% dos brasileiros
O Estudo, que avaliou as atitudes em relação a cyber segurança e ao nível de preparo de decisores de TI de empresas dos mais diversos setores, em sete países, mostra que as empresas brasileiras estão à frente das companhias dos demais países em diversas áreas de importância crucial. Sete entre dez (70%) organizações brasileiras são capazes de medir o ROI (Retorno sobre o investimento) de iniciativas de cyber segurança, em comparação a 34% em Cingapura e 21% no Reino Unido. Enquanto 70% dos diretores e tomadores de decisão seniores no Brasil recebem treinamento em segurança de TI, nos países onde se realizou a pesquisa a média é de 58%.
Embora existam CEOs engajados na segurança em alguns países, mais da metade (58%) dos tomadores de decisão de TI, globalmente, dizem que os Conselhos de Administração das organizações onde atuam subestimam a importância da cyber segurança. Esse índice aumenta para 68% em Hong Kong e 64% na França, mas cai para 50% no Brasil, indicando que responsabilidade e consciência vêm sendo compartilhadas de forma mais eficaz.
Citadas por 65% dos tomadores de decisão TI, globalmente, as ameaças internas não maliciosas (como perda acidental de dados) são a preocupação mais citada em relação à segurança. No Brasil, o hacktivismo vem em primeiro lugar na percepção dos riscos, indicado por 76% dos tomadores de decisão como uma preocupação. Em seguida está o risco de ameaças internas não maliciosas (64%), ameaças internas maliciosas (62%), crime organizado (50%) e outros estados-nação (42%).
Globalmente, mais da metade dos tomadores de decisão de TI acreditam que o hacktivismo (54%) e ameaças internas maliciosas (53%) representarão um risco maior nos próximos 12 meses. No Brasil esses números sobem para 64% e 60%, respectivamente. Globalmente, o terrorismo é visto como a ameaça menos capaz de se tornar um risco maior ao longo dos próximos 12 meses.
A pesquisa foi realizada pela Vanson Bourne para a BT em outubro de 2013. Quinhentas entrevistas foram feitas com os tomadores de decisão de TI em organizações empresariais de grande porte e de setores como finanças, indústria farmacêutica, varejo e governo em sete países – Alemanha, Brasil, Cingapura, EUA, França, Hong Kong e Reino Unido.