Operadora é uma das exceções, já que, atualmente, não é comum que as empresas incluam serviços de segurança nas ofertas padrões.
A Datorá já possui algumas iniciativas nesse sentido, como a utilização do protocolo SRTP (Secure Real Time Transport Protocol), que autentica a mensagem com a intenção de prover confidencialidade e proteção contra repúdio para o tráfego de dados. Segundo Daniel Tibor Fuchs, vice-presidente de pesquisa e tecnologia da empresa, a segurança depende do usuário e da empresa, mas é obrigação das operadoras fornecer o mínimo de proteção ao cliente. “Hoje os pacotes são de fácil interceptação, mas não trafegam totalmente livres, pois já existem alguns códigos básicos de segurança”.
O executivo também acredita no crescimento da demanda por soluções, mas não faz previsões de prazo para a transformação. Para ele, ainda deve haver um amadurecimento no mercado para que os projetos de segurança ganhem força, uma vez que eles caminharão de acordo com a evolução da internet.
“A democratização da banda larga vai preceder a difusão dessas ofertas, pois uma coisa depende da outra, mas acreditamos na padronização do modelo, assim como as grandes operadoras que passaram a ser obrigadas a garantir a segurança dos assinantes de acordo com a penetração do serviço”, analisa Fuchs.
Atualmente, ainda não é comum as operadoras VoIP incluírem serviços de segurança em suas ofertas padrões. Mas esse cenário deverá mudar: “Com o crescimento da demanda, as operadoras passarão a integrar soluções de segurança telefônica em suas ofertas dentro de dois anos”, comenta André Ligieri, gerente de telecomunicações do CPqD.