Medida visa evitar que empresas contratem hackers e abram brechas para fraudes.
Segundo previsão da Fico, empresas devem começar a investir em tecnologia para seleção de funcionários. A medida é para impedir que hackers insiram a si mesmo ou a agentes dentro da organização, evitando fraudes e invasões. Para isso, a Fico acredita que elas apostarão em ferramentas de análise preditiva tanto na seleção como no acompanhamento das atividades dos funcionários já contratados.
Segundo Ricardo Cheida, country manager da Fico, o método de contratação atual avalia as capacidades e o histórico do candidato, mas existem soluções que cruzam informações de redes sociais, sendo possível criar uma pontuação de risco.
Basicamente, essas ferramentas avaliam o que o candidato compartilha nas redes sociais, quem são seus amigos e quais são seus interesses. “É uma solução parecida com a utilizada pelo governo americano na busca por terroristas que tentam entrar no país”, diz.
Educação do usuário é a chave da segurança digital
A análise preditiva também pode ser usada em quem já é funcionário da empresa, monitorando comportamentos fora do padrão, como o caixa do banco que consulta 30% mais contas de clientes do que seus colegas ou o funcionário da seguradora que aprova pedidos duvidosos de pagamento.